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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 17:27

Juros curtos fecham estáveis, refletindo espera pelo Copom, e longos recuam

Agência Estado
A exemplo de segunda-feira (17) os juros futuros de curto e médio prazos encerraram perto da estabilidade e os longos recuaram na BM&FBovespa nesta terça-feira (18). Os contratos com vencimento até 2019 oscilaram lateralmente durante toda a sessão, refletindo a espera do investidor pela definição sobre a Selic nesta quarta-feira (19) para montar novas posições. Os longos, por sua vez, tiveram alívio a partir do bom humor no exterior, com dólar em baixa ante moedas de países emergentes, incluindo o real, e recuo no rendimento dos Treasuries, além da manutenção do otimismo sobre a recuperação da economia brasileira.
A exemplo de segunda-feira (17) os juros futuros de curto e médio prazos encerraram perto da estabilidade e os longos recuaram na BM&FBovespa nesta terça-feira (18). Os contratos com vencimento até 2019 oscilaram lateralmente durante toda a sessão, refletindo a espera do investidor pela definição sobre a Selic nesta quarta-feira (19) para montar novas posições. Os longos, por sua vez, tiveram alívio a partir do bom humor no exterior, com dólar em baixa ante moedas de países emergentes, incluindo o real, e recuo no rendimento dos Treasuries, além da manutenção do otimismo sobre a recuperação da economia brasileira.
Ao término da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 (111.055 contratos) fechou em 11,99%, de 11,97% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2019 (106.510 contratos) encerrou com taxa de 11,33%, de 11,34% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2021 (57.965 contratos) caiu de 11,25% para 11,19%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje e amanhã para decidir sobre a Selic, atualmente em 14,25% ao ano. O mercado dá como certo que o ciclo de flexibilização da taxa começa agora e resta saber se o corte inicial será de 0,25 ponto porcentual ou de 0,50 ponto. Qualquer decisão fora desse escopo será surpreendente. Na curva de juros, a precificação de uma queda de 0,25 ponto porcentual é majoritária, mas as apostas de redução de 0,50 ponto são também representativas.
A fraqueza da economia, evidenciada nesta manhã por dados decepcionantes das vendas do varejo de agosto, divulgados pelo IBGE, reforça a percepção de que o processo de ajuste da Selic é iminente. As vendas do comércio varejista caíram 0,6% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, mais do que apontava a mediana negativa de 0,50% encontrada na pesquisa do Projeções Broadcast. O declínio de 2,0% do varejo ampliado também foi maior do que sugeria a mediana das expectativas, de -0,95%.
No exterior, o clima foi de apetite pelo risco, com dólar em baixa, bolsas e petróleo em alta. Os rendimentos dos Treasuries, por sua vez, recuam, com a taxa da T-Note de dez anos marcando 1,746%, às 16h34, de 1,796% no final da tarde de ontem.
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