Cobre bate mínima em um mês em Londres com dólar forte e demanda fraca da China

Os contratos futuros de cobre atingiram a mínima em um mês em Londres nesta sexta-feira (14), com o dólar mais forte e a demanda mais fraca da China pesando. Em Nova Iorque, o metal opera perto da estabilidade, em manhã ao menos por enquanto positiva para o petróleo.

Às 8h08min (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,45%, a US$ 4.693,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro recuava 0,09%, a US$ 2,1200 a libra-peso, às 8h17min.

O índice para o dólar, que mede a moeda contra uma cesta de outras, subia 0,29%. Um dólar mais forte torna o metal mais caro para os detentores de outras moedas, o que reduz a demanda.

Além disso, dados fracos de importação de cobre da China, divulgados na quinta-feira, influem sobre o cenário para o metal nesta semana. "Parece que os operadores dos EUA venderam metais após o dado comercial desapontador da China", afirmou o Commerzbank em nota.

As importações de cobre da China vieram abaixo da expectativa, porém desaceleram de um nível alto, o que torna o recuo particularmente alto na comparação, disse Caroline Bain, economista de commodities da Capital Economics em Londres. Na avaliação dela, houve uma "reação um pouco excessiva", embora "não exista realmente falta de cobre".

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 0,12%, a US$ 1.692,50 a tonelada, o chumbo recuava 0,32%, a US$ 1.994,50 a tonelada, o zinco tinha baixa de 0,44%, a US$ 2.241,50 a tonelada, o níquel subia 0,34%, a US$ 10.450 a tonelada, e o estanho tinha baixa de 0,74%, a US$ 19.405 a tonelada.