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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2016 às 18:42

Restaurante de comida saudável será nova atração do Mercado Público de Porto Alegre

Clovis Althaus é administrador da rede Café do mercado, vencedora da concorrência pelo espaço

Clovis Althaus é administrador da rede Café do mercado, vencedora da concorrência pelo espaço


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O administrador do Café do Mercado arrematou a loja 71 do Mercado Público de Porto Alegre. Foi a primeira concessão aberta em 10 anos para renovar uma permissão de área no prédio histórico. Clovis Althaus venceu o pregão eletrônico com a oferta de R$ 85 mil, um ágio de 1.600% frente ao preço mínimo do leilão, realizado em 5 de outubro. O espaço pode ser explorado por cinco anos, prazo que pode ser renovado pelo mesmo período e por várias vezes.
O administrador do Café do Mercado arrematou a loja 71 do Mercado Público de Porto Alegre. Foi a primeira concessão aberta em 10 anos para renovar uma permissão de área no prédio histórico. Clovis Althaus venceu o pregão eletrônico com a oferta de R$ 85 mil, um ágio de 1.600% frente ao preço mínimo do leilão, realizado em 5 de outubro. O espaço pode ser explorado por cinco anos, prazo que pode ser renovado pelo mesmo período e por várias vezes.
O coordenador do Mercado Público, Carlos Vicente Gonçalves, informou que o espaço estava fechado havia quatro anos. O Restaurante da Bolsa operou por mais de 15 anos no local, que agora será sede do Bistrô Comida Saudável. Segundo Althus, o objetivo é preencher uma lacuna do Mercado Púbico. “No último incêndio, o único restaurante com esse propósito de comida mais saudável foi um dos atingidos. Como a reforma ainda não foi concluída, não se sabe se eles irão retornar”, conta.
Com o objetivo de atender o público com pratos rápidos e saudáveis, o plano é que o Bistrô abra as portas em até três meses. De início, segundo Althaus, as operações não serão integradas aos outros espaços que ele já administra no Mercado Público. Entretanto, é um plano para o futuro.
O espaço irá gerar cerca de quatro vagas de emprego, com funções como gastrônomo, auxiliar de gastronomia e atendente. O ponto, que fica no térreo e na área voltada à avenida Borges de Medeiros terá uma divisão diferente dos outros restaurantes do Mercado. Althus conta que a parte de baixo da loja, com 28m², será destinada a receber as mesas onde o público será atendido. Nos 15m² do mezanino serão preparados os pratos, produzidos em parceria com a rede de refeições saudáveis Comida que Cuida.
O administrador explica que, como o espaço é pequeno, há uma limitação para grandes mudanças, mas “o design do Bistrô deve seguir o padrão simples e intimista já conhecido do Café do Mercado”. A expectativa é que o ponto gere um lucro de R$ 30 mil mensais. “Mesmo não estando em um ponto tradicional de restaurantes, estamos dentro do Mercado Público, o que é uma grande vantagem, levando em conta o número de pessoas que passam por lá diariamente”, conta.
Além do futuro Bistrô Comida Saudável, Althaus ainda administra mais dois espaços no Mercado Público e um na galeria Cine Victoria, também no Centro Histórico de Porto Alegre, na Travessa Acilino de Carvalho, que já foi apelida de Rua 24 horas por que tinha a proposta de abrir permanentemente, que ocorreu por um tempo.
Os três empreendimentos fazem parte da rede Café do Mercado, que emprega cerca de 25 pessoas. Além dos bares, a Café do Mercado produz seu próprio café. “Como temos a marca, cerca de 80% do que vendemos é próprio da Café do Mercado, melhorando assim o faturamento”, conta o empreendedor.

Novo pregão até dezembro

O prédio do Mercado Público ainda sofre limitações devido ao incêndio de 2013. O segundo piso está fechado. A restauração do telhado deve ser concluída em um mês. O Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) prevê a instalação de reservatório de água e duas escadas. Para concluir a reforma, devem ser necessários R$ 2 milhões a R$ 3 milhões. Althaus diz que o incêndio, aliado aos efeitos da crise econômica no país, acarretam numa queda de 30% no faturamento nos últimos anos.
O valor do lance será incorporado ao fundo do Mercado Público, cujos recursos são usados na manutenção do empreendimento. O aluguel da operação mias o condomínio deve ficar entre R$ 1,8 mil e R$ 2 mil mensais, segundo Gonçalves. Até o fim do ano, a loja 39 (situada em frente ao sushi do Japesca, com entrada pela avenida Júlio de Castilhos) poderá ir a leilão no pregão eletrônico. Atualmente, são 90 permissionários para os 150 espaços. Dez deles estão com as operações fechadas devido às restrições no segundo piso.   
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