Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Conjuntura Internacional

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 20:18

Superávit da balança comercial brasileira chega a US$ 36,6 bilhões

Na comparação com setembro, embarques tiveram retração de 10,3%

Na comparação com setembro, embarques tiveram retração de 10,3%


FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 499 milhões na primeira semana de outubro, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Entre os dias 1 e 9 deste mês, as exportações somaram US$ 3,374 bilhões, e as importações, US$ 2,875 bilhões. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 36,680 bilhões, resultado de embarques de US$ 142,740 bilhões e desembarques de US$ 106,061 bilhões.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 499 milhões na primeira semana de outubro, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Entre os dias 1 e 9 deste mês, as exportações somaram US$ 3,374 bilhões, e as importações, US$ 2,875 bilhões. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 36,680 bilhões, resultado de embarques de US$ 142,740 bilhões e desembarques de US$ 106,061 bilhões.
A média diária de exportações na primeira semana de outubro foi de US$ 674,8 milhões, uma queda de 11,7% em comparação com o mesmo indicador do ano passado, de US$ 764,2 milhões. Nas importações, a média por dia na primeira semana de outubro foi de US$ 575 milhões, redução de 14,1% em relação à média de compras do mesmo período de 2015, que foi de US$ 669,2 milhões.
A redução na média diária das exportações na primeira semana de outubro foi influenciada pelo comportamento de produtos básicos e manufaturados. As exportações de básicos caíram 25,1%, para US$ 260,7 milhões em média, por dia. Essa redução foi puxada pelo desempenho de itens como milho em grão, algodão em bruto, farelo de soja, soja em grão, carne bovina e de frango, e fumo em folhas.
No período, as vendas externas de produtos manufaturados tiveram queda de 6,2%, para US$ 269,5 milhões por dia, influenciadas por itens como aviões, autopeças, motores para veículos, motores e geradores elétricos, automóveis de passageiros e veículos de carga.
Já as exportações de semimanufaturados aumentaram 15,5%, para US$ 129,5 milhões em média por dia, influenciadas por produtos como ferro fundido, alumínio em bruto, açúcar em bruto, couros e peles, e ouro em formas semimanufaturadas.
Na comparação com setembro, as exportações tiveram retração de 10,3% e atingiram todas as categorias. As vendas externas de básicos recuaram 16,4%; as de manufaturados, 7,8%; e as de semimanufaturados, 0,3%.
A média diária de importações registrou queda de 14,1% na primeira semana de outubro comparada ao mesmo período do ano passado, para US$ 575 milhões. No período, a maior redução foi de combustíveis e lubrificantes, de 62,1%, seguida por adubos e fertilizantes (-36,6%); veículos automóveis e partes (-23,4%); equipamentos mecânicos (-18,5%); e químicos orgânicos e inorgânicos (-12,5%). Em relação a setembro, houve alta de 0,7% nas importações.
 

Estado quer ação da Aliança Láctea contra importações

 38ª EXPOLEITE, NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS BRASIL.

38ª EXPOLEITE, NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES ASSIS BRASIL.


MARCO QUINTANA/JC
Reunidas na tarde desta segunda-feira na sede da Farsul, em Porto Alegre, lideranças do setor lácteo gaúcho alinharam as pautas que serão apresentadas na reunião da Aliança Láctea no dia 19 de outubro, em Curitiba (PR). Na lista de prioridades da cadeia produtiva está angariar apoio do Paraná e de Santa Catarina à reivindicação de limites às importações de produtos lácteos, principalmente do Uruguai. Coordenando a reunião, o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, informou que o trabalho de informação aos parlamentares e autoridades deve começar nos próximos dias, antes mesmo do encontro agendado para a próxima semana.
Presente na reunião desta segunda-feira, o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a urgência em se solucionar o impasse com o país vizinho sob pena de comprometer a saúde financeira de todo o setor produtivo. "Querem que o setor encaminhe um acordo privado com o Uruguai, mas precisamos é que o governo assuma a frente desse processo pelo bem de milhares de famílias que sobrevivem da atividade."
Na pauta da Aliança Láctea também devem estar questões sanitárias que permitam a busca de uma uniformização das políticas de controle de brucelose e tuberculose dos três estados do Sul. "Hoje, soubemos que os três estados têm trabalhado nesta pauta e queremos criar um fluxo de informação que possa auxiliar a todos os membros", exemplificou Palharini.

China traça diretrizes para troca de dívidas por ações entre bancos e empresas

A China apresentou um controverso plano de alívio de dívida que poderia ajudar as companhias a reduzir seus crescentes endividamento, mas também deixar os bancos do país com menos capital. A desaceleração econômica dificulta para as empresas a tarefa de pagar suas dívidas. Analistas estimam que as dívidas corporativas representem agora 160% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, quando em 2008 ela era equivalente a 100% do PIB.
O plano anunciado nesta segunda-feira pelo Conselho Estatal, o gabinete chinês, permite que companhias deem aos bancos participação acionária, em troca do perdão de dívidas. Os líderes chineses têm feito da redução do nível do endividamento uma prioridade econômica neste ano e o premiê Li Keqiang circulou a ideia inicialmente em março. A proposta, porém, enfrenta resistência de executivos de bancos, segundo os quais isso seria ruim para os bancos, que ficariam com ações que não valem quase nada e com sua liquidez mais pressionada.
Além disso, alguns importantes assessores econômicos do presidente Xi Jinping advertiram que essas trocas poderiam dar alívio a empresas "zumbis", em um momento em que algumas áreas, como a das siderúrgicas, enfrentam o excesso de capacidade.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, autoridades econômicas disseram que a troca não será obrigatória para os bancos e as empresas muito endividadas sem esperança de sobrevivência não terão chance de participar do programa. Alguns, porém, mostram ceticismo sobre se o governo deixará o mercado decidir quais empresas poderão participar da iniciativa. Alguns banqueiros disseram que essas trocas (swaps) poderiam ser permitidas apenas em escala limitada.