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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 17:08

Odebrecht Energia vende unidade eólica em Rio Grande ao Grupo NC

 Parque eólico do Corredor de Senandes, em Rio Grande. Reprodução Youtube Epcor Energia

Parque eólico do Corredor de Senandes, em Rio Grande. Reprodução Youtube Epcor Energia


EPCOR ENERGIA/YOUTUBE /REPRODUÇÃO/JC
A Odebrecht Energia vendeu sua subsidiária Odebrecht Energias Alternativas, detentora dos ativos de energia do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado em Rio Grande, ao Grupo NC, formado por 10 empresas, entre as quais a farmacêutica EMS e o Grupo RBS de Santa Catarina.
A Odebrecht Energia vendeu sua subsidiária Odebrecht Energias Alternativas, detentora dos ativos de energia do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado em Rio Grande, ao Grupo NC, formado por 10 empresas, entre as quais a farmacêutica EMS e o Grupo RBS de Santa Catarina.
Em nota à imprensa, o Grupo NC e a Odebrecht Energia não comentaram sobre os valores envolvidos. Mas a Odebrecht destaca que o complexo de ativos eólicos vendido já está concluído, no qual foram investidos R$ 400 milhões. O complexo passa a ficar sob a marca de negócios NC Energias Renováveis. A efetivação da transação de compra está condicionada à aprovação dos órgãos competentes, principalmente Cade e Bndes.
Com sua capacidade de financiamento limitada desde a prisão, há 15 meses, de seu principal executivo, Marcelo Odebrecht, o Grupo Odebrecht trabalha ativamente na venda de ativos e renegociação da dívida de algumas de suas unidades, para se manter operando e evitar um processo de recuperação judicial. O grupo colocou à venda várias operações de concessões fora do Brasil e, entre outros ativos, a Odebrecht Ambiental.
Em julho, o grupo concluiu a renegociação de passivo de R$ 11 bilhões da Odebrecht Agroindustrial, envolvendo aporte de R$ 6 bilhões da Odebrecht S.A. Pouco antes, vendeu a participação da subsidiária da Odebrecht Transport, a Odebrecht Rodovias S.A., na ViaRio, para a CCR, por R$ 107,690 milhões.
Os maiores esforços da empresa estão hoje nas negociações da Odebrecht Óleo e Gás com bondholdders para reestruturar uma dívida de US$ 3,7 bilhões e evitar que esses investidores peçam o vencimento antecipado desse compromisso. Paralelamente, negocia com a Petrobras contratos que sustentam o fluxo de compromissos dessa dívida. A OOG tem em aberto com esses credores os juros de US$ 550 milhões de bônus perpétuos, no montante de US$ 9,6 milhões.
O negócio contempla a compra de quatro parques eólicos, com potência instalada de 108 megawatts (MW), capazes de gerar energia para abastecer 650 mil habitantes, com possibilidade de expansão de mais de 80 MW. Os ativos adquiridos compreendem 40 aerogeradores ECO-122, uma subestação (34,5/138kV) e 48 quilômetros de linha de transmissão até o ponto de conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Toda a energia produzida no complexo já está comercializada por contrato de longo prazo que termina em 2034.
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