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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 10:33

IPCA de setembro sobe 0,08%, ante alta de 0,44% em agosto

A queda do grupo Alimentação e bebidas no último mês contribuiu com -0,07 ponto porcentual para a inflação

A queda do grupo Alimentação e bebidas no último mês contribuiu com -0,07 ponto porcentual para a inflação


ANTONIO PAZ/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,08%, ante uma variação de 0,44% em agosto, informou na manhã desta sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,08%, ante uma variação de 0,44% em agosto, informou na manhã desta sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas, que ia de 0,10% a 0,23%, com mediana de 0,19%. A taxa é a menor desde julho de 2014. O IPCA de setembro também é o mais baixo para o mês desde 1998.
A taxa acumulada no ano foi de 5,51%. Em 12 meses, o resultado ficou em 8,48%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, concede entrevista coletiva na manhã desta sexta para comentar os resultados.

Grupo Alimentação e Bebidas recua 0,29% em setembro no IPCA

Os gastos das famílias com alimentação e bebidas recuaram 0,29% em setembro. A queda do grupo Alimentação e bebidas no último mês contribuiu com -0,07 ponto porcentual para a inflação, ante um impacto positivo de 0,08 ponto porcentual em agosto. Portanto, o grupo foi o principal responsável pela desaceleração do IPCA, que saiu de 0,44% em agosto para 0,08% em setembro.
Os preços do leite, que vinham subindo desde o início do ano, caíram 7,89% em setembro, o maior impacto negativo no mês, -0,10 ponto porcentual. O feijão carioca recuou 4,61%, o equivalente a -0,02 ponto porcentual.
Na direção oposta, as carnes ficaram 1,43% mais caras, o equivalente a uma contribuição positiva de 0,04 ponto porcentual, a mais elevado no IPCA do mês, junto com o gás de botijão, cuja alta de 3,92% também resultou em impacto positivo de 0,04 ponto porcentual.
As famílias brasileiras gastaram 0,10% a menos com transportes em setembro, segundo os dados do IPCA do IBGE. As passagens aéreas ficaram 2,39% mais baratas no mês, enquanto os automóveis usados recuaram 1,50% e a gasolina diminuiu 0,40%.
Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE, os três itens registraram redução nos preços devido ao arrefecimento da demanda.
"A gasolina continua diminuindo porque a demanda está desaquecendo. Você tem menos venda de carro, tem muitas pessoas que não estão conseguindo manter o carro, então a demanda por gasolina está diminuindo", justificou Eulina.
Outros itens não alimentícios que contribuíram para a desaceleração do IPCA em setembro foram hotel (-6,53%), TV, som e informática (-1,15%), cigarro (-3,32%) e mobiliário (-0,65%).
Juntos, todos esses itens somados aos que puxaram a queda nos transportes ajudaram a reduzir a inflação no mês em 0,14 ponto porcentual: cigarro (-0,04 p.p.), hotel (-0,03 p.p.), automóvel usado (-0,02 p.p.), gasolina (-0,02 p.p.), passagens aéreas (-0,01 p.p.), TV e informática (-0,01 p.p.) e mobiliário (-0,01 p.p.).
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