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Economia

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 20:26

Ministro da Fazenda defende na TV limitações às despesas do governo federal

No pronunciamento em rede nacional de rádio e TV que fez na noite desta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a proposta que limita os gastos federais e disse que as despesas com saúde e educação serão preservadas. A chamada PEC do teto deve ser votada no plenário da Câmara na próxima semana.
No pronunciamento em rede nacional de rádio e TV que fez na noite desta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a proposta que limita os gastos federais e disse que as despesas com saúde e educação serão preservadas. A chamada PEC do teto deve ser votada no plenário da Câmara na próxima semana.
Na primeira parte do discurso, Meirelles fez um balanço do País que recebeu da administração anterior e disse que o governo vinha se endividando e pagando juros muito altos para poder financiar o rombo nas contas públicas, pois gastava mais do que arrecadava.
O ministro afirmou ainda que o clima de insegurança tomou conta da economia, investidores cancelaram seus projetos e, com isso, milhões de pessoas perderam os seus empregos. Depois, Meirelles defendeu a proposta utilizando como exemplo o gasto de uma família. "Na sua casa, todos sabem que não podem se endividar para gastar mais do que ganham, continuamente. Com o governo acontece a mesma coisa. Temos que sair da crise e reverter esse quadro de recessão e de desemprego. É por isso que defendemos o equilíbrio das contas do País."
Segundo o ministro, o projeto visa a "ajustar as contas de forma gradual, sem retirar direitos, sem cortar o dinheiro dos projetos mais importantes" e essenciais. "Saúde e educação, por exemplo, serão preservados. Estamos criando mecanismos para garantir que essas áreas prioritárias não terão perdas."
Meirelles afirmou ainda que a confiança de consumidores, investidores e empresários já está retornando, e disse acreditar que o Congresso aprovará o projeto do governo. "Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação de empregos que o nosso povo precisa", disse o ministro. "Não aceitamos mais inflação e desemprego. Porque os mais pobres é que pagam essa conta. Com a aprovação da proposta que equilibra as contas públicas vamos superar esse momento e recolocar o Brasil no caminho da justiça social com desenvolvimento de verdade."
O texto-base da PEC foi aprovado, nesta quinta-feira, na comissão especial da Câmara que analisou a questão, sob protestos de deputados da oposição.
 
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