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Economia

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 19:21

Decisão do ONS ameaça investimentos no Rio Grande do Sul

Redecker pede que ministério mude posição

Redecker pede que ministério mude posição


Antônio Paz/JC
Uma nota técnica (121/2016-r0) feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) preocupou os empreendedores gaúchos da área de energia. Pela medida, o Rio Grande do Sul é considerado, por enquanto, sem capacidade de escoar para outros estados a eletricidade proveniente de novas usinas. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, destaca que isso impedirá que projetos eólicos a serem instalados no Estado participem de leilão de energia programado para acontecer em dezembro.
Uma nota técnica (121/2016-r0) feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) preocupou os empreendedores gaúchos da área de energia. Pela medida, o Rio Grande do Sul é considerado, por enquanto, sem capacidade de escoar para outros estados a eletricidade proveniente de novas usinas. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, destaca que isso impedirá que projetos eólicos a serem instalados no Estado participem de leilão de energia programado para acontecer em dezembro.
A dificuldade imposta consiste no raciocínio que, se não há um sistema de transmissão de energia adequado na região, não há motivo para fazer mais usinas, até que a rede seja expandida. Conforme o dirigente, os empreendimentos que podem participar do certame no final do ano, e por consequência sair do papel, somam um potencial de investimento da ordem de R$ 13 bilhões. Redecker enviou ofício ao ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, pedindo a revisão da nota técnica. O secretário enfatiza que a decisão causa estranheza, além de criar uma situação de muito pessimismo e desânimo para o setor eólico.
Uma das solicitações feitas ao ministério é que a Eletrosul acelere obras de transmissão que está desenvolvendo no Rio Grande do Sul e que permitirão o aumento da capacidade de escoamento de energia a partir do Estado. O secretário ainda propõe a mudança da data de entrega da energia dos empreendimentos vencedores do leilão, de julho para dezembro de 2019, o que resolveria o problema do descompasso entre a conclusão das obras da Eletrosul e a entrega da energia dos projetos do leilão. Caso não se chegue a uma solução sobre o assunto, os empreendimentos gaúchos somente voltarão à disputar leilões em 2017.
 
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