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Economia

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 08:22

Petróleo opera de lado, após preço do Brent tocar máxima em quatro meses

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam de lado nesta quinta-feira (6), após o Brent atingir máxima em quatro meses na sessão anterior, em reação a uma queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos. Além disso, o mercado continua a monitorar as notícias de produtores.
Os contratos futuros de petróleo operam de lado nesta quinta-feira (6), após o Brent atingir máxima em quatro meses na sessão anterior, em reação a uma queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos. Além disso, o mercado continua a monitorar as notícias de produtores.
Às 7h53min (de Brasília), o WTI para novembro caía 0,08%, a US$ 49,79 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro subia 0,04%, a US$ 51,88 o barril, na plataforma ICE, em Londres.
Na quarta-feira, o Brent atingiu a máxima desde 10 de junho, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar que os estoques dos EUA diminuíram 2,976 milhões de barris na última semana, no quinto recuo consecutivo dessa leitura. Os estoques atingiram 499,7 milhões de barris, o menor patamar desde janeiro, embora ainda estejam 38,7 milhões de barris acima do nível de um ano atrás.
"Não é que o excesso de estoque tenha desaparecido. Ele ainda está muito alto, mas tem diminuído e eu acho que isso é positivo", disse Amrita Sen, analista da consultoria Energy Aspects.
Após dois anos em que a oferta superou a demanda, os investidores de petróleo buscam sinais de que o aumento nos estoques está finalmente sendo absorvido.
O declínio nos estoques foi especialmente encorajador pois ocorre durante a temporada de manutenções das refinarias, um momento em que em geral os estoques de petróleo tendem a aumentar porque há menos demanda, disse Stuart Ive, da OM Financial. A taxa de utilização das refinarias recuou para 88,3%, quando três semanas antes estava em 93%, mostraram os dados oficiais.
Os preços do petróleo têm registrado tendência de alta desde a última quarta-feira, quando membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atingiram um acordo preliminar para reduzir a produção a fim de conter o excesso de oferta que pressiona os preços há mais de dois anos. O cartel disse que pretende limitar a produção de seus países-membros para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, de 33,2 milhões de barris diários em agosto. O grupo não decidiu, contudo, sobre uma cota para países individuais, um tema delicado que deve ser tratado durante a próxima reunião oficial da Opep, dia 30 de novembro em Viena.
Os investidores de petróleo têm monitorado o furacão Matthew, que deve atingir o sudeste dos EUA nas próximas 48 horas, embora não exista no momento risco para instalações de petróleo e gás, segundo analistas. A Energy Aspects disse que o furacão aparentemente não atingirá refinarias da região - Matthew pode chegar bem perto da Flórida, disseram meteorologistas.
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