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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 08:39

Petróleo opera em alta após relatório do API e antes de dado de estoques dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quarta-feira (5), com investidores à espera do relatório oficial de estoques da commodity nos Estados Unidos na semana. Além disso, continuam a ser monitoradas as notícias sobre um possível acordo para controlar a oferta da commodity. O dólar um pouco mais fraco também colabora para a demanda nesta manhã.
Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quarta-feira (5), com investidores à espera do relatório oficial de estoques da commodity nos Estados Unidos na semana. Além disso, continuam a ser monitoradas as notícias sobre um possível acordo para controlar a oferta da commodity. O dólar um pouco mais fraco também colabora para a demanda nesta manhã.
Às 7h51min (de Brasília), o petróleo WTI para novembro subia 1,73%, a US$ 49,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro avançava 1,81%, a US$ 51,79 o barril, na plataforma ICE, em Londres.
Depois do fechamento de ontem, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) estimou que os estoques de petróleo dos EUA tenham registrado uma queda de 7,6 milhões de barris na semana passada. O relatório do API é considerado uma prévia do dado oficial. Hoje, às 11h30, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga seus números. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem alta de 1,5 milhão de barris nos estoques da commodity, o que contrariaria a leitura da API.
No caso do câmbio, o dólar mais fraco torna o petróleo - cotado nesta moeda - mais barato para os detentores de outras divisas, o que aumenta o apetite dos investidores pelos contratos.
Na semana passada, produtores chegaram a um acordo na Argélia para cortar sua produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia. Os preços do petróleo tiveram um movimento positivo em sessões posteriores, impulsionados por essa perspectiva.
Analistas disseram que o otimismo cauteloso entre investidores tem muito a ver com o fato de a Arábia Saudita fazer parte do acordo. O reino é visto como o líder na prática da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Mais detalhes sobre a iniciativa devem ser discutidos na reunião oficial da Opep, no mês que vem em Viena.
Alguns participantes do mercado, porém, notam que o cartel perdeu muita influência, diante do avanço do xisto nos EUA. Para outros analistas, o poder do xisto é superestimado, porque neste caso os produtores não podem elevar a oferta tão rapidamente, no caso de uma diminuição dos demais exportadores.
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