O dólar encostou nos R$ 3,26 e encerrou ontem no maior nível desde 20 de setembro no mercado à vista. O movimento encontrou sustentação na perspectiva de que o aumento de juros nos Estados Unidos está próximo, após posicionamento mais "hawkish" de um dirigente do Federal Reserve (Fed) e indicadores positivos da economia norte-americana.
No mercado à vista, o dólar fechou aos R$ 3,2553, em alta de 1,65%, não muito distante da máxima de R$ 3,2599 ( 1,79%).
Especialistas explicaram que alguma correção no dólar já era esperada para esta terça-feira, após a divisa norte-americana recuar ontem aos R$ 3,20 no mercado à vista. Esse nível atraiu zeragem de posições vendidas e atuação de importadores no câmbio. No segmento futuro, o contrato de dólar para novembro avançou 1,47%, aos R$ 3,2850, com giro de US$ 16,823 bilhões.
Os investidores do mercado de ações promoveram pequenas correções ontem e a Bovespa terminou o dia em baixa de 0,21%, aos 59.339 pontos. A baixa foi justificada principalmente pelo desempenho negativo das bolsas americanas, que voltaram a oscilar negativamente, às voltas com incertezas do cenário externo.
Segundo analistas, algumas ações começam a sentir as expectativas para a nova temporada de balanços. Seria o caso dos bancos, que se destacaram em alta no pregão. Bradesco ON e PN subiram 1,06% e 1,44%.