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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 22:36

Resumo estatístico da FEE chega às escolas estaduais

 RS em números publicação da FEE

RS em números publicação da FEE


DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
Nos próximos dias, 1,2 mil escolas estaduais de Ensino Médio receberão um novo documento sobre o cenário socioeconômico do Rio Grande do Sul. Chamada de RS em Números, a publicação é a quarta edição de um novo projeto de resumo estatístico organizado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Além de indicadores anuais, referentes em sua grande maioria a 2015, o perfil ainda homenageia as artistas gaúchas Clara Pechansky e Zoravia Bettiol, e será utilizado na elaboração de políticas públicas para a educação.
Nos próximos dias, 1,2 mil escolas estaduais de Ensino Médio receberão um novo documento sobre o cenário socioeconômico do Rio Grande do Sul. Chamada de RS em Números, a publicação é a quarta edição de um novo projeto de resumo estatístico organizado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Além de indicadores anuais, referentes em sua grande maioria a 2015, o perfil ainda homenageia as artistas gaúchas Clara Pechansky e Zoravia Bettiol, e será utilizado na elaboração de políticas públicas para a educação.
O interesse das escolas é apontado como a "grata novidade" deste ano para a publicação, argumenta o diretor técnico da FEE, Martinho
Lazzari. Até então, o compêndio de indicadores era mais utilizado como divulgação do Estado, principalmente em viagens internacionais de órgãos do poder público gaúcho. O material também será disponibilizado em pontos-chave, como a Assembleia Legislativa e as bibliotecas públicas do Rio Grande do Sul, e no site da FEE.
O secretário estadual de Educação, Luís Antônio Alcoba de Freitas, argumenta que, inicialmente, a publicação será distribuída às escolas que possuem o Ensino Médio, espaço onde os indicadores socioeconômicos são mais relevantes enquanto ferramenta de estudo. "Ajudará os alunos, agora mais do que nunca, com a discussão sobre o novo currículo, a conhecerem onde moram, as peculiaridades de sua região", argumenta.
Além disso, dentro da própria Seduc, a publicação será estudada por um Grupo de Trabalho que tem como função construir iniciativas que diminuam as desigualdades regionais no ensino. "Nossas regiões, por motivos históricos e de desenvolvimento econômico, possuem avaliações bem distintas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), e, com todos os indicadores, poderemos entender de que forma atuar em cada local", defende Alcoba.
A publicação traz, em geral, os indicadores econômicos e sociais levantados e divulgados regularmente pela FEE, além de alguns outros pesquisados pelo IBGE. Constam, por exemplo, o PIB de cada região dos Coredes (referente ainda a 2013), um panorama das contas regionais, como o PIB gaúcho e o tamanho de cada setor econômico, além das informações sobre o mercado de trabalho estudado pela Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana (PED/RMPA). Além disso, reúne as informações sobre o tamanho da população gaúcha, a evolução do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) e indicadores de saúde e educação. Embora nada seja novidade, todos os indicadores publicados trazem os resultados anuais mais recentes disponíveis.
Outra vertente da publicação é a divulgação artística. Em todas as edições, por iniciativa da FEE, são homenageados artistas gaúchos com obras que ilustram o impresso. O objetivo, segundo
Lazzari, é levar a arte a um público maior, além de deixar o compêndio mais lúdico e atrativo. A escolha por Clara e Zoravia se dá no ano em que ambas comemoram 60 anos de carreira.
Zoravia, que é artista plástica e designer, agradeceu a homenagem em um documento abrangente do panorama gaúcho. "Quem se interessa por gente, por informação, sempre pode crescer", defendeu. Ela aproveitou a oportunidade para criticar a redução nos orçamentos e editais para as atividades artísticas, além do fim da obrigatoriedade do ensino de Artes no Ensino Médio. Já Clara, desenhista, pintora e gravadora, ao também agradecer a escolha, ressaltou o papel político da arte para além do lúdico. "Antes de tudo, a arte serve politicamente para que ilustremos as coisas boas da vida, mas também os problemas do cotidiano", argumentou.
 
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