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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 14:54

Bolsas da Europa sobem com queda da libra e recuperação do Deutsche Bank

Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira (4) saltando para o maior nível em quase duas semanas, influenciadas por um conjunto de fatores, como a queda da libra ante o euro e o dólar, bem como a recuperação do Deutsche Bank após quedas recentes.
As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira (4) saltando para o maior nível em quase duas semanas, influenciadas por um conjunto de fatores, como a queda da libra ante o euro e o dólar, bem como a recuperação do Deutsche Bank após quedas recentes.
Após atingir a cotação mínima em 31 anos ante o dólar ontem, a libra voltou a recuar nesta terça-feira, o que, em geral, significa boa notícia para a bolsa de Londres, uma vez que o índice é composto em grande medida por multinacionais que não sentem tanto os efeitos negativos da desvalorização cambial. A queda foi provocada após a premiê britânica Theresa May dizer no domingo que pretende iniciar o processo de saída da União Europeia até março do ano que vem.
Além disso, um otimismo com a possibilidade de que o Departamento de Justiça dos EUA e o Deutsche Bank cheguem a um acordo para reduzir o valor da multa imposta ao gigante alemão também impactou as praças europeias de forma positiva.
Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,84%, aos 346,10 pontos.
Londres fechou em alta de 1,30%, com o FTSE 100 indo aos 7.074,34 pontos, perto da maior pontuação do índice, de 7.103,98. As multinacionais que não sofrem com a queda da libra e geram receita fora do Reino Unido tiveram bom desempenho, com a Rolls-Royce avançando 3,12% e a Pearson, 5,18%. Além disso, o setor de construção reagiu a um indicador local, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor, que passou de 49,2 em agosto para 52,3 em setembro.
Em Frankfurt, o DAX subiu 1,03% e fechou aos 10.619,61 pontos, puxado por ganhos maiores das ações cíclicas, como as montadoras. O Deutsche Bank também disseminou otimismo no mercado alemão, fechando em alta de 1,51%. Amanhã, o PMI de serviços de setembro pode influenciar o índice.
Milão fechou em alta de 0,21%, aos 16.308,02 pontos, após uma sessão volátil. De acordo com operadores, a oscilação se deve a preocupações com o setor bancário italiano e a instabilidade política do país. Assim, o Monte dei Paschi di Siena caiu 1,36% e o UniCredit, -1,08%. Na contramão, o Popolare di Milano avançou 2,20%.
Em Paris, o CAC-40 subiu 1,11%, fechando aos 4.503,09 pontos, com as ações automotivas e do setor de luxo liderando os ganhos. A Peugeot avançou 3,13% e a Renault, 2,83%, enquanto a Kering subiu 3,18% e a Louis Vuitton, 3,03%.
O Ibex 35, de Madri, subiu 0,20%, aos 8.769,00 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, fechou na máxima do dia, aos 4.635,71 pontos, em alta de 0,80%. 
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