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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 10:00

Mercado reduz as projeções de inflação para 2016

Agência Estado
Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (3) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (3) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
No RTI, o BC atualizou suas projeções para a inflação e, pela primeira vez, estimou que o IPCA pode fechar 2017 abaixo de 4,5% (centro da meta de inflação perseguida). Conforme o RTI, a inflação pelo cenário de referência do BC, que considera a Selic (taxa básica de juros da economia) em 14,25% ao ano e câmbio a R$ 3,30, ficará em 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018. Para boa parte do mercado financeiro, estas projeções indicam que o BC está perto de iniciar o ciclo de cortes da Selic.
No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano permaneceu em 7,30%. Para 2017, seguiu em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,42% e 5,25%.
Já a inflação suavizada 12 meses a frente voltou a ceder, passando de 5,16% para 5,15% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,28%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para setembro passou de 0,26% para 0,24%. Um mês antes, estava em 0,36%. No caso de outubro, a previsão do Focus seguiu em 0,40%. Há quatro semanas, era de 0,42%. No RTI, o BC também apresentou suas estimativas mensais para o IPCA: 0,19% para setembro, 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.
O Relatório Focus mostrou ainda que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 8,00% para 7,94% da última semana para esta. Há um mês, estava em 7,75%. Para o ano que vem, a mediana das previsões permaneceu em 5,50%, mesmo porcentual de quatro levantamentos atrás. Os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.
Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, passou de 8,17% para 8,01% nas projeções dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 8,23%. Para 2017, as previsões foram de 5,53% para 5,50% - um mês atrás estava em 5,57%.
A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 caiu esta semana, de 7,21% para 7,07%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,22%. Para 2017, as expectativas para a inflação de São Paulo subiram de 4,92% para 5,12%, ante 5,26% de um mês antes.

Retração do PIB em 2016 permanece em 3,14%

O Relatório Focus desta semana não trouxe alterações para as projeções de atividade no País em 2016 e 2017. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiram indicando retração de 3,14%. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,20%.
Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado continuou prevendo para o País um crescimento de 1,30% no próximo ano, mesmo porcentual projetado há um mês.
No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o Banco Central atualizou suas projeções para o PIB. No caso de 2016, foi mantida a expectativa de recuo de 3,3%. Para 2017, a projeção do BC é de alta de 1,3%.
As estimativas para a produção industrial ainda indicam um cenário difícil. A queda prevista para este ano passou de 5,93% para 5,96%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial foi de 1,00% para 1,10%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 6,03% para 2016 e alta de 0,50% para 2017. Neste ano até julho, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,7%.
Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano seguiram em 44,90% no Focus, mesmo patamar de um mês atrás. Para 2017, as expectativas no boletim Focus permaneceram em 49,50%, ante projeção apontada um mês atrás de 49,05%.
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