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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 17:32

Medo no PMDB

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemorou o resultado das eleições e coroou o seu partido como o "vitorioso" do pleito. "Foi o partido que elegeu mais prefeitos, teve 14,7 milhões de votos. Nesse quesito, perdeu apenas para o PSDB, que teve 17 milhões de votos, mas a metade desses votos na cidade de São Paulo. De modo que o PMDB foi o vitorioso das eleições e continua a ser o maior partido em meio a essa complexa pulverização partidária", afirmou. Mas houve algo em 2016 que assustou os peemedebistas. O partido pode ter eleito o maior número de prefeitos, mas há algo no ar. Renan vem falando da necessidade da reforma política há um tempo, mas o pleito fez com que ele se assustasse com o número de partidos. "Nós precisamos mais do que nunca reformar a política. Essas eleições demonstram, sobretudo, que a sociedade fez questão de indicar caminhos para essa reforma, que é urgente, e precisa ser feita com celeridade. Se a política não se reinventar, não mudar, não reformar, ela vai perder prestígio a cada eleição", afirmou. O presidente Michel Temer, por sua vez, se assustou com o número de votos brancos, nulos e abstenções. "É uma mensagem, um recado que se dá à classe política brasileira para que reformule eventuais costumes inadequados", disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemorou o resultado das eleições e coroou o seu partido como o "vitorioso" do pleito. "Foi o partido que elegeu mais prefeitos, teve 14,7 milhões de votos. Nesse quesito, perdeu apenas para o PSDB, que teve 17 milhões de votos, mas a metade desses votos na cidade de São Paulo. De modo que o PMDB foi o vitorioso das eleições e continua a ser o maior partido em meio a essa complexa pulverização partidária", afirmou. Mas houve algo em 2016 que assustou os peemedebistas. O partido pode ter eleito o maior número de prefeitos, mas há algo no ar. Renan vem falando da necessidade da reforma política há um tempo, mas o pleito fez com que ele se assustasse com o número de partidos. "Nós precisamos mais do que nunca reformar a política. Essas eleições demonstram, sobretudo, que a sociedade fez questão de indicar caminhos para essa reforma, que é urgente, e precisa ser feita com celeridade. Se a política não se reinventar, não mudar, não reformar, ela vai perder prestígio a cada eleição", afirmou. O presidente Michel Temer, por sua vez, se assustou com o número de votos brancos, nulos e abstenções. "É uma mensagem, um recado que se dá à classe política brasileira para que reformule eventuais costumes inadequados", disse.
Ação reacionária
O deputado federal gaúcho José Fogaça (PMDB) disse que não há nada de revolucionário no voto em branco ou nulo. Ele chegou a chamar a prática de "reacionária" ao afirmar que a recusa ao voto é boa para quem já tem mandato. "Há quem veja nisso um grave e profundo protesto por mudanças. Há muita gente que supõe que o voto branco, o voto nulo ou a própria abstenção, que é deixar de ir votar, possam significar uma grande revolução. No entanto, o efeito é exatamente o contrário, o efeito é exatamente o oposto. De um total de 36 vereadores da Câmara de Porto Alegre, 26 vereadores mantiveram as suas cadeiras. Isso significa simplesmente que a abstenção, o voto branco e o voto nulo são profundamente conservadores, não mudam nada. Ao contrário, a abstenção mantém, a abstenção conserva, a abstenção gera uma absoluta imobilidade. É profundamente conservadora e, eu diria, até reacionária a atitude de protestar optando por não votar", afirmou. 
Oposição profissional
A senadora gaúcha Ana Amélia (PP), que durante os governos do PT sempre fez questão de ser independente, elogiou a legenda que deixou o Planalto em maio. "Talvez uma das maiores qualidades do partido que deixou o governo seja a de ter sabido fazer, ao longo do tempo, oposição profissionalmente. Essa foi a raiz do surgimento do Partido dos Trabalhadores, que agora volta a praticar aquilo que sabe fazer melhor, com grande ganho profissional", afirmou.
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