Transporte coletivo

Muito boa a reportagem sobre o sistema de transporte coletivo em Porto Alegre (caderno Logística, Jornal do Comércio, 20/10/2016). O sistema perdeu milhares de passageiros nos últimos anos, em linha com a venda desbragada de automóveis, após menos IPI e facilidades de crédito. Mas é uma ilusão, o bom mesmo é ter um transporte coletivo confiável. (Altemir Fontes, Porto Alegre)

Faltam remédios

Sou usuária do SUS de Porto Alegre há cerca de 20 anos e gostaria de registrar que, desde as vésperas do primeiro turno das eleições municipais, falta a maioria dos remédios nas farmácias dos Postos de Saúde. Estamos próximos do segundo turno, e o candidato da situação faz propaganda da melhora do SUS local, principalmente no que diz respeito à diminuição do tempo de marcação do especialista. Pergunto: para que serve esta dita "melhora" se os remédios básicos, principalmente os de "uso contínuo", não estão à disposição da população que não tem dinheiro para comprá-los? (Lais P. Leite, aposentada)

Saúde

Dizem que a PEC 241, do Teto dos Gastos, vai prejudicar a saúde, o SUS. Mas então não enxergam como está a saúde hoje em dia? Faltam leitos, a verba é pouca e as filas continuam aumentando. (Pedro Dias de Camargo, Porto Alegre)

Museu do Doce de Pelotas

Visitei, a convite do entusiasta pelotense Samir Cury Hallal, o Museu do Doce de Pelotas. Gostei demais de ver os velhos rótulos das saudosas fábricas de conservas de Pelotas. Alguns rótulos estão faltando: da Cica, da HP, do Ballester (Marca Lebre). Senti saudade do Garlish, do Hugo Poeth, do Mello, do Shreoder, do Abel Dourado. Lembro, com muita saudade, da família Ballester - precursores -, como Ciro, Osni, Dirceu, Newton, João, Dinarte, Adolfo (técnico), Romeu Pepino (técnico em recravadeiras), Davi Gazaniga Pereira. Na indústria Ballester, tínhamos 600 funcionários; na Cica, tínhamos 4.500. Bons tempos. No Museu do Doce, observamos fotos das antigas confeitarias de Pelotas. Que saudade! Lembro das brigas no sindicato, capitaneadas pelo Hugo. Todas chegaram a bom termo. Pelotas teve gigantescos empresários no passado: Hugo Poetsh, Ary Lange, Guerreiro, irmãos Cury Hallal e outros. Perdoem aqueles que minha escassa memória não alcança. (Bira Ribas, professor aposentado da Ucpel e Ufpel)

Cinema

Fui ver o filme nacional Aquarius. Bem produzido, mas monótono até a metade da película. Muito diálogo e pouca ação. Uma semana depois, fui ver um filme argentino sobre a ditadura militar - contra, é claro - naquele país, e gostei mais, mesmo julgando não ser nada para ganhar prêmio em Cannes ou estatueta do Oscar. E o cinema nacional já foi melhor. (Bela Maria Ventura, Porto Alegre)