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Porto Alegre, ter�a-feira, 11 de outubro de 2016. Atualizado �s 12h17.

Jornal do Com�rcio

Panorama

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Not�cia da edi��o impressa de 11/10/2016. Alterada em 11/10 �s 12h21min

Eventos homenageiam Renato Russo, l�der da Legi�o Urbana

Eventos celebram Renato Russo (centro), l�der da Legi�o Urbana falecido h� 20 anos

Eventos celebram Renato Russo (centro), l�der da Legi�o Urbana falecido h� 20 anos


AE/DIVULGA��O/JC
Líder da Legião Urbana - a maior banda de rock do Brasil, com mais de 20 milhões de discos vendidos e um memorável histórico de shows lotados -, Renato Manfredini Júnior (ou Renato Russo) morreu no dia 11 de outubro de 1996, vítima de complicações da Aids. Já era um mito. Agora, passados 20 anos de sua morte, ele é celebrado com lançamentos, eventos e reedições que mostram que, desde 1996, Renato só fez crescer em notoriedade e adoração.
"Há toda uma nova geração que descobriu a obra dele e da Legião pela internet", observa o jornalista Carlos Renato, 45 anos, autor de Renato Russo: o filho da revolução, biografia que voltou às livrarias em sua primeira edição revista e ampliada. "Mas isso aconteceu de forma fragmentada. Diferentemente da nossa turma, eles ouviram músicas isoladamente, leram trechos de letras e acabaram construindo os seus personal Renatos."
A maioria dos eventos acontece agora, em outubro. Na sexta-feira passada, chegou às lojas The 42nd St. Band: romance de uma banda imaginária, ficção escrita na adolescência pelo líder da Legião. Nesta terça-feira, o ator Bruce Gomlevsky reestreia, no Rio de Janeiro, Renato Russo, o musical. O espetáculo foi montado em 2006, nos 10 anos de morte do cantor, e somou mais de 200 mil espectadores.
Também nesta terça-feira, tem lançamento Viva Renato Russo 20 anos, álbum-tributo só com bandas da nova geração do rock brasileiro - a gaúcha Duda Brack participa vestindo de experimentalismos a faixa Boomerang blues.
No dia 28, a Universal Music lança uma caixa com cinco álbuns solo que Renato gravou: The Stonewall celebration (1994) e Equilíbrio distante (1995, de canções em italiano que fizeram muito sucesso), e os lançados postumamente O último solo (1997), Presente (2003) e Duetos (2010). A cereja do bolo é uma faixa inédita - versão rock da música Il mondo degli altri, originalmente romântica e lenta.
Tem mais. No ano que vem, Renato Russo ressurge em uma exposição no MIS de São Paulo, no filme Eduardo e Mônica, e na adaptação teatral do livro Só por hoje e para sempre, também a cargo de Gomlevsky. O longa-metragem terá direção de René Sampaio, o mesmo do bem-sucedido Faroeste caboclo. Ele começa a gravar no ano que vem para contar a história do improvável casal da música de sucesso do álbum Dois (1986), da Legião Urbana. A ação do filme se passa em Brasília, no ano do lançamento do disco. "Essa é uma história solar, ao contrário do Faroeste caboclo. O Domingos (Oliveira, roteirista), um mestre da comédia romântica, deu leveza ao texto", aponta Sampaio.
Diretor artístico da Legião Urbana Produções Artísticas (empresa do filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini) e curador do acervo do cantor, Ronaldo Pereira cuidou especialmente, com Giuliano, da coletânea de bandas reunidas no disco-tributo. Elas vão da fluminense Supercordas, tocando Metrópole, à potiguar Plutão Já Foi Planeta, com Por enquanto.
O álbum é o único projeto para marcar o aniversário da morte do cantor em que a empresa está diretamente envolvida. "Pensamos em um show, mas as bandas estão espalhadas pelo Brasil", lamenta Pereira, que liberou um texto inédito de Renato para a Urbana Legion, banda cover formada por Marcão (ex-Charlie Brown Jr.) e Egypcio (cantor do Tijuana) musicar e lançar, futuramente, em um single.
Mas Pereira ainda supervisionou a seleção do material para a mostra sobre Renato que ficará de julho a setembro de 2017 no MIS de São Paulo. "Era tudo que estava no apartamento do Renato em Ipanema. Ali, havia também uma infinidade de letras, escritas de forma informal, umas até em papel de pão, que estamos tentando botar na praça", conta.
Com um legado que persiste tanto nos shows da Legião Urbana XXX anos (dos ex-parceiros Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá), que seguem até dezembro, quanto nos incontáveis covers, Renato não sai de cena: "Parei de fazer o musical há cinco anos e não me faltaram convites para remontá-lo", finaliza Bruce Gomlevsky.
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