Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 22:24

País é o mais perigoso do mundo para transporte de valores

O Brasil é o país mais perigoso do mundo para transportar dinheiro em carros-fortes e guardá-lo em empresas de segurança. A afirmação é da Associação Brasileira de Empresas de Transporte de Valores (ABTV). A base são os últimos ataques feitos com o uso de armas potentes, como fuzis e metralhadoras calibre .50 - capazes de derrubar helicópteros -, explosivos e estratégia de guerra, que levaram cerca de R$ 140 milhões em quatro ações.
O Brasil é o país mais perigoso do mundo para transportar dinheiro em carros-fortes e guardá-lo em empresas de segurança. A afirmação é da Associação Brasileira de Empresas de Transporte de Valores (ABTV). A base são os últimos ataques feitos com o uso de armas potentes, como fuzis e metralhadoras calibre .50 - capazes de derrubar helicópteros -, explosivos e estratégia de guerra, que levaram cerca de R$ 140 milhões em quatro ações.
"É um fato. Você não ouve relato desse tipo de assalto no resto do mundo. Tanto a carro-forte quanto a bases das empresas", disse Marcos Paiva, presidente da ABTV. Segundo ele, as empresas de transporte de valores estão investindo na própria segurança com reforço dos prédios que guardam dinheiro a ser transportado para os bancos e para as empresas.
Uma empresa de transporte de valores é um exemplo dos cuidados. Logo na entrada, a novidade é um portão capaz de aguentar, junto com a blindagem da guarita e das paredes, tiros de fuzil e de metralhadoras. Dentro, há um labirinto com detectores de metais e esquemas especiais de segurança, onde uma porta de aço não abre sem que a primeira esteja fechada.
Outro detalhe é que a espessura da porta dos cofres foi reforçada, com muitas camadas de aço. Se os criminosos conseguirem passar por todas essas barreiras, que incluem pontos estratégicos com escudos que suportam tiros de calibre .50, os locais onde fica o dinheiro foram equipados com máquinas de neblina, além de módulos de espuma de poliuretano, que isola o cofre com uma camada muito grossa, que só é possível retirar três dias após.
"Esse investimento todo visa não só à proteção do dinheiro, mas também à do nosso funcionário", esclarece Paiva. Temos limitações legais, mas estamos trabalhando dentro daquilo que é possível. Investimos R$ 400 milhões nos últimos cinco anos no País em relação a esse aspecto", afirmou Paiva.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO