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JC Logística

- Publicada em 14 de Outubro de 2016 às 15:49

Petrobras reduz os preços de gasolina e diesel

 -Apresentação do diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, na coletiva da nova política de preços para a gasolina e o diesel  Foto Flavio Emanuel Agência Petrobras

-Apresentação do diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, na coletiva da nova política de preços para a gasolina e o diesel Foto Flavio Emanuel Agência Petrobras


FLÁVIO EMANUEL/AGÊNCIA PETROBRAS/JC
A Petrobras divulgou na semana passada, em fato relevante, a redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina. Junto, a estatal anunciou também a mudança de sua política de formação de preços. A partir de agora, um grupo composto por membros da diretoria avaliará os preços praticados e as condições do mercado internacional uma vez a cada mês.
A Petrobras divulgou na semana passada, em fato relevante, a redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no da gasolina. Junto, a estatal anunciou também a mudança de sua política de formação de preços. A partir de agora, um grupo composto por membros da diretoria avaliará os preços praticados e as condições do mercado internacional uma vez a cada mês.
Esse comitê, formado pelo presidente da estatal, Pedro Parente, pelo diretor financeiro, Ivan Monteiro, e pelo diretor de refino, Jorge Celestino, decidirá mensalmente se aumenta ou baixa as tarifas dos combustíveis nas refinarias. O preço ao consumidor final, na bomba, poderá sofrer alteração.
Segundo a Petrobras, o impacto no preço nos postos depende de decisões de distribuidoras e de revendedores. A estimativa é de que se essa queda for integralmente repassada, o diesel pode cair até 1,8% ao consumidor final, o que daria R$ 0,05 por litro. Já a gasolina pode cair 1,4%, o que significa R$ 0,05 por litro.
A Petrobras anunciou ainda a mudança no cálculo para chegar ao preço cobrado. Serão levados em conta a paridade internacional (os preços no exterior), que já inclui custos como frete de navios, transporte interno e taxas portuárias. Uma margem, cujo valor não foi revelado, será adicionada em função dos riscos como volatilidade do câmbio e tributos.
A Petrobras informou que não praticará preços abaixo da paridade internacional. "A decisão do grupo gestor levou em conta o crescente volume de importações, o que reduz a participação de mercado da Petrobras, e também a sazonalidade do mercado mundial de petróleo e derivados." O objetivo do novo modelo é fazer reajustes mais rápidos. Isso não significa, que a estatal irá repassar automaticamente as variações do preço internacional.
"Acreditamos que a frequência mensal será suficiente para que a gente possa adaptar nossa política aos preços no exterior. Não é porque houve, por exemplo, uma subida que a gente irá imediatamente se reunir e subir o preço", afirmou Parente. Mesmo com a queda, a empresa acredita que suas finanças não sofrerão impacto. O diretor financeiro Ivan Monteiro reconheceu que há um impacto mais imediato na receita, que seria compensado por ganhos logísticos e no refino.
"No nosso planejamento estratégico consideramos que a política de preços é um fator importante para ajudar a desalavancagem", afirmou Parente. De acordo com ele, o comitê tem autonomia para decidir os valores do reajuste, sem interferência do Conselho de Administração nem do acionista controlador, o governo federal.
"A decisão é da alçada da diretoria executiva. Não informamos ao Conselho o percentual nem o viés, de alta ou de baixa, do reajuste. Não dissemos precisamente quanto e nem a direção do reajuste", disse Parente. Um dos motivos que levou a empresa a decidir reduzir os preços foi o aumento recente da importação de combustível por outras empresas.
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