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JC Contabilidade

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 14:19

Brasileiro está mais informado sobre impostos

O Impostômetro, mantido pela ACSP, atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão neste mês

O Impostômetro, mantido pela ACSP, atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão neste mês


STOCKPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Em meio à discussão sobre uma eventual necessidade de aumento da carga tributária no País para fechar as contas do governo, o total de brasileiros que afirma ter conhecimento sobre os impostos cobrados alcançou o maior patamar em pelo menos uma década. Oito em cada 10 brasileiros têm consciência de que pagam impostos, segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos, obtida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Em meio à discussão sobre uma eventual necessidade de aumento da carga tributária no País para fechar as contas do governo, o total de brasileiros que afirma ter conhecimento sobre os impostos cobrados alcançou o maior patamar em pelo menos uma década. Oito em cada 10 brasileiros têm consciência de que pagam impostos, segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos, obtida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
"O momento econômico faz o brasileiro prestar mais atenção sobre os impostos e tarifas que paga no dia a dia", diz o gerente de economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.
As três esferas de governo no País - federal, estadual e municipal - já arrecadaram mais de R$ 1,495 trilhão este ano, segundo cálculos da Associação Comercial de São Paulo. O Impostômetro, mantido pela ACSP, atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão neste mês.
No ano passado, esse mesmo valor foi arrecadado no dia 2 de outubro, ou seja, quatro dias mais cedo. O pequeno atraso é resultado da piora na demanda doméstica e na atividade econômica como um todo em 2016.
"A maior parte dos impostos recai sobre o consumo, que está menor, e consequentemente a produção industrial também está crescendo menos", justificou Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia da ACSP.
Solimeo ressalta que, embora o consumo esteja em queda, a arrecadação praticamente se mantém no mesmo patamar do ano anterior porque os preços de produtos e serviços estão mais caros. A conta do governo desconta a inflação acumulada no período, por isso a arrecadação diminui, mas o consumidor está pagando mais imposto, observou. "O produto em si está mais caro, então o imposto também fica mais alto", disse.
Na pesquisa da Fecomércio-RJ, 78% dos entrevistados este ano afirmaram que pagam tributos, ante 73% em 2015, um avanço de cinco pontos percentuais e o maior nível da série histórica iniciada em 2007. Há uma década, apenas 45% reconheciam o pagamento de impostos.
Atualmente, o conhecimento é maior entre integrantes das classes A e B, em que 94% afirmaram pagar impostos, contra uma fatia de 76% dos brasileiros da classe C e apenas 63% dos consumidores das classes D e E.
"É cultural. Os impostos mais lembrados são os diretos, que incidem sobre apartamento, casa, carro. Por isso, consumidores de classe mais baixa não têm essa consciência", explicou o economista da Fecomércio-RJ.
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