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leitura

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 16:31

Civilização


DIVULGAÇÃO/JC
O objetivo de Roger Osborne em Civilização: uma nova história do mundo ocidental é diferenciar os conceitos de civilização e civilização ocidental.
O objetivo de Roger Osborne em Civilização: uma nova história do mundo ocidental é diferenciar os conceitos de civilização e civilização ocidental.
Osborne apresenta um estudo da civilização ocidental, baseado no reexame dos acontecimentos e dos legados da história. Uma das principais questões que confronta é a ideia de que a civilização ocidental está intrinsecamente associada à liberdade, uma vez que ela já foi responsável por dizimar sociedades ditas primitivas se utilizando de justificativas morais, religiosas e históricas. O autor recorda que a história do mundo do Ocidente é marcada pelo sofrimento, miséria, injustiça e crueldade e questiona se a guerra, a tortura, a escravidão e o genocídio estariam incluídos no conceito de civilização.
Osborne chama atenção ainda para o fato de aspectos da história ocidental continuarem a ser páginas em branco, já que sociedades e culturas que não tinham língua escrita estão fora do alcance e também pelo fato de que as documentações antes do século XV eram basicamente limitadas a assuntos oficiais. Explorando temas como arte, cultura, religião, exércitos e nações, o historiador cruza o passado e presente do conceito de civilização, indicando as razões pelas quais é preciso reavaliá-lo. O autor já foi editor de obras de medicina, psicologia e história da ciência. Desde 1992, escreve em tempo integral e também é dramaturgo, com peças encenadas em 2011 e 2013.
Civilização; Roger Osborne; Editora Bertrand Brasil; 560 páginas; R$ 79,90.

Matemática Financeira

A matemática financeira é instintiva. Todo mundo utiliza esta ferramenta todos os dias, ainda que não perceba, ou investindo ou tomando recursos. A matemática financeira atinge as pessoas a todo instante.
O objetivo deste livro é ensinar a matemática financeira sem medo. O professor Masakuzu Hoji afirma que é natural o ser humano sentir medo do incompreensível, e a Matemática, de maneira geral, é um ambiente bastante evitado.
Para isso, o professor estruturou a obra de maneira singular, apresentando, além dos conceitos e fundamentos de capitalização simples e compostas, as aplicações práticas da Matemática Financeira por meio de exemplos. Há também uma série de exercícios propostos com respostas e, por meio de acesso on-line, as resoluções pelo método algébrico e por excel.
A obra serve de livro-texto para a disciplina Matemática Financeira dos cursos de Empresas, Ciências Contábeis, Economia e Gestão Financeira, bem como para cursos de pós-graduação. A leitura é recomendável para profissionais de todas as áreas, financeiras ou não financeiras.
Hoji é mestre em Ciências Contábeis e Atuariais, tem pós-graduação em Administração Financeira e bacharel em Ciências Contábeis. Foi executivo de Finanças e Controladoria em empresas e multinacionais. Também é professor universitário.
Matemática financeira - Didática, objetiva e prática; Masakazu Hoji; Editora Atlas; 232 páginas; R$ 55,00.

Medicina

Em O cérebro que se transforma, Norman Doidge relatou um dos mais importantes avanços da ciência moderna: a descoberta de que o cérebro tem a capacidade de modificar sua própria estrutura e funcionamento. A neuroplasticidade, como é denominada esta habilidade cerebral, é mais uma vez objeto de atenção do médico psiquiatra e psicanalista.
Agora, em O cérebro que cura, Doidge explica como a plasticidade do órgão possibilidade o processo de cura. O médico viajou pelos cinco continentes para ouvir histórias de cientistas que trabalham em laboratórios de neurociência, além de médicos e pacientes que lidaram com a neuroplasticidade durante tratamentos. Em sua maioria, as intervenções mencionada no livro recorrem a formas de energia (luz, sons, vibração, eletricidade e movimento) para despertar a capacidade de cura do próprio cérebro.
Entre as experiências que o autor compartilha estão os sons para tratar sintomas do espectro autista, vibrações na nuca para curar o déficit de atenção, leves estimulações elétricas na língua para reverter sintomas de esclerose múltipla e luzes projetadas para cuidar de lesões cerebrais.
Ao abordar o funcionamento na neuroplasticidade, o autor destaca uma ponte entre duas grandes tradições médicas da humanidade: a neutrociência ocidental e as práticas orientais de cura, entre elas a medicina tradicional chinesa, a yoga, as artes maciais e a medicina energética. Doidge integra o Departamento de Psiquiatria da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e membro do corpo docente do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Toronto, no Canadá.
O cérebro que cura; Norman Doidge; Editora Record; 560 páginas; R$ 79,90