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Empresas & Negócios

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 15:17

Uma história de parceria com o Rio Grande

Edson Bündchen é superintendente estadual do Banco do Brasil, mestre em Administração de Empresas

Edson Bündchen é superintendente estadual do Banco do Brasil, mestre em Administração de Empresas


CLAITON DORNELLES/JC
Desde o início deste ano, o Centenário do Banco do Brasil (BB) no Rio Grande do Sul vem pautando nosso discurso e nossas ações. Mais do que comemorar este momento especial, todos os nossos atos visam reforçar a parceria histórica que nossa instituição mantém com este Estado.
Desde o início deste ano, o Centenário do Banco do Brasil (BB) no Rio Grande do Sul vem pautando nosso discurso e nossas ações. Mais do que comemorar este momento especial, todos os nossos atos visam reforçar a parceria histórica que nossa instituição mantém com este Estado.
A instalação do BB em solo gaúcho certamente não se deu por acaso. Em 1916 o Rio Grande já era um importante produtor agropecuário. A indústria e o comércio também tinham destaque. Era necessário um banco que garantisse financiamento à produção, possibilitando expandir lavouras, fábricas e lojas gaúchas. A existência, na capital da Província, de uma instituição financeira de caráter público e nacional, emissora de moeda e garantidora de transações alfandegárias, denotava segurança à sociedade, que passou a confiar ao BB a guarda de suas economias.
Fazer tudo isso com espírito público já era a missão do Banco do Brasil, naquela época presidido por um gaúcho visionário, o são borjense Homero Baptista, responsável pela primeira etapa de expansão do BB. Em sua gestão, entre o final de 1914 e 1918, foram inauguradas 35 agências, sendo nove no RS. As inaugurações contemplavam o desenvolvimento e o progresso das diversas regiões do Estado. Ainda hoje é assim. A inauguração de uma agência do Banco do Brasil em determinada localidade é vista como sinônimo de desenvolvimento.
Um dos tantos exemplos dessa visão que podemos citar é a abertura da agência Faxinal do Soturno em 1970. Representantes da comunidade foram ao Rio de Janeiro pleitear, junto à diretoria do BB, uma unidade do banco em Faxinal. Os produtores da Quarta Colônia não queriam mais depender de Cachoeira do Sul ou Santa Maria e os faxinalenses sabiam que ter uma agência do banco traria desenvolvimento ao município. Conhecedor das necessidades locais, o gaúcho Nestor Jost, então presidente do BB, acatou o pedido. Cinco anos depois, na inauguração da sede própria do banco na cidade, uma homenagem inusitada: 600 tratores e 80 colheitadeiras estavam estacionados ao redor da praça central. Todos haviam sido financiados por intermédio do Banco do Brasil.
Hoje temos 380 agências que continuam acompanhando o desenvolvimento de municípios por todas as regiões do Estado. Somos o principal agente financiador do agronegócio gaúcho, responsável por mais de 60% dos recursos aplicados na agropecuária do RS. Também somos a instituição financeira que mais apoia o comércio exterior do Rio Grande do Sul. Dispomos de serviços e linhas de crédito que auxiliam o setor público a desempenhar seu papel de fomento aos municípios e ao Estado como um todo. Entregamos soluções tecnológicas que facilitam a vida de nossos clientes.
Caminhamos lado a lado com os principais fatos que marcaram este século de história do Rio Grande do Sul, mas não ficamos parados no tempo. Somos um senhor centenário que está sempre na vanguarda.
Mas, além de impulsionar a economia, a função de um banco que atua com espírito público é ser relevante para a sociedade. Papel que temos cumprido ao longo do tempo. Seja por meio de programas de inclusão social implementados pela Fundação Banco do Brasil, seja pelos projetos de voluntariado abraçados pelo corpo funcional. É histórico o envolvimento dos funcionários do BB com as questões relacionadas às necessidades locais. Comitê de Cidadania, BB Educar e AABB Comunidade são alguns dos termos que fazem parte da nossa rotina. Temos orgulho de idealizar, mobilizar e participar de campanhas em benefício daqueles que mais precisam.
Uma história de parceria envolve a associação de todos em prol de interesses comuns. Nossa busca é o crescimento, o desenvolvimento e o fortalecimento do Rio Grande do Sul. Os valores do Banco do Brasil e do Rio Grande comungam. O que vemos ao longo do tempo, e que tem sido reafirmado durante este ano do Centenário do BB no RS, é a confiança histórica que o povo gaúcho deposita no Banco do Brasil. E essa confiança é o que nos move para os próximos centenários.
Superintendente Estadual do Banco do Brasil, mestre em Administração de Empresas
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