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2° Caderno

- Publicada em 16 de Outubro de 2016 às 19:20

USP coloca a arqueologia brasileira no dia a dia das escolas

Contar a história, cultura e arte dos primeiros povos que habitaram o Brasil para os estudantes do Ensino Fundamental e Médio é um dos desafios do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Desde a década de 1980, o museu desenvolve um projeto pioneiro de educação, orientando na formação de professores que compartilham o que aprenderam nas salas de aula. E, além da aprendizagem, levam kits emprestados com maquetes táteis e reproduções de objetos arqueológicos de há 2 mil anos que os alunos podem manipular e descobrir os vestígios da realidade de uma sociedade que eles jamais imaginaram.
Contar a história, cultura e arte dos primeiros povos que habitaram o Brasil para os estudantes do Ensino Fundamental e Médio é um dos desafios do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Desde a década de 1980, o museu desenvolve um projeto pioneiro de educação, orientando na formação de professores que compartilham o que aprenderam nas salas de aula. E, além da aprendizagem, levam kits emprestados com maquetes táteis e reproduções de objetos arqueológicos de há 2 mil anos que os alunos podem manipular e descobrir os vestígios da realidade de uma sociedade que eles jamais imaginaram.
Carla Gilbertoni Carneiro também não imagina quantos professores e quantos milhares de crianças de São Paulo já aprenderam com o programa. "A área de educação do MAE é pioneira na formação de professores", observa. "Esta ação faz parte, desde o início, das estratégias realizadas pela área de educação do MAE, que acreditou na potencialidade da cultura material no processo de ensino-aprendizagem e ressaltou a especialidade das instituições museológicas nessa contribuição."
Duas maquetes diferentes contam a vida dos povos indígenas no passado e o cotidiano atual das comunidades que habitam perto dos rios. São cenas que tentam resgatar a realidade através dos estudos desenvolvidos pelos pesquisadores do MAE.
"Nos últimos anos, as pesquisas realizadas por arqueólogos do MAE nos Estados do Amazonas, São Paulo e Minas Gerais têm trazido subsídios para a compreensão do modo de vida de diversas populações do passado e suas relações com as comunidades do presente", conta o educador Maurício André Silva. "Para além dos avanços nas pesquisas, o MAE salvaguarda acervos importantes de cada região, sendo necessária a sua democratização com o público visitante da instituição."
Silva explica que os kits de objetos indígenas despertam um interesse especial dos estudantes. "Esse material propicia o conhecimento de alguns aspectos referentes à socialização das crianças indígenas, por intermédio de desafios que envolvem várias habilidades, como manuseio, observação, questionamento, investigação, comparação e reflexão, que caracterizam a diversidade cultural dos povos indígenas." (Jornal da USP)
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