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Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 18:57

'Não creio que cometam absurdo' de prender Lula, afirma Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que não acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preso. Na semana passada, Lula se tornou réu na Operação Lava Jato acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Não acredito que eles cometam esse absurdo. Não porque sejam bons, mas porque acredito que também não são burros", disse Dilma, em entrevista à TV Educativa da Bahia.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que não acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preso. Na semana passada, Lula se tornou réu na Operação Lava Jato acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Não acredito que eles cometam esse absurdo. Não porque sejam bons, mas porque acredito que também não são burros", disse Dilma, em entrevista à TV Educativa da Bahia.
Segundo Dilma, a prisão de Lula transformaria o ex-presidente em um "herói" e isso não seria interessante aos adversários. "A estratégia é tentar inviabilizar a sua candidatura para 2018", opinou Dilma. Segundo ela, o "golpe" que a tirou do poder só será completo com a condenação e o impedimento de Lula ser candidato. A petista comentou que a tentativa de afirmar que a relação entre ela e Lula tenha desgastes é uma "estratégia de enfraquecimento" contra os dois.
Dilma falou que as acusações envolvendo o triplex no Guarujá, que a força-tarefa da operação diz ser do ex-presidente, e o sítio de Atibaia, "não tem qualquer fundamento". Ela reafirmou que a autonomia da Polícia Federal e do Ministério Público foram proporcionadas pelo governo petista e disse estar havendo "distorções" no uso da delação premiada. "Uma parte desta lei (da colaboração premiada) está sendo aplicada com distorções, vazamento seletivo e utilização da prisão como forma de obter delação", afirmou.
Dilma também defendeu seu ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que foi preso temporariamente na quinta-feira passada e solto no mesmo dia pela Justiça Federal. "O Guido não precisava ser preso, é uma pessoa íntegra. Eu considero o Guido Mantega um injustiçado", falou. Dilma classificou as acusações contra ele como uma "seletividade".
A ex-presidente admitiu que pode ter havido um descuido de seu governo com a base do PT. "Acho que todos os governos têm relação complexa com o partido, quando o partido está no governo. Essa foi de fato uma questão que podia ter aprofundado muito mais." Sobre o processo de impeachment, Dilma afirmou que houve um "festival de traição" durante o julgamento no Senado.
 
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