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Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 23:07

Doações eleitorais são contrastantes

Siglas mostram disparidade de valores na prestação de contas da campanha em Porto Alegre

Siglas mostram disparidade de valores na prestação de contas da campanha em Porto Alegre


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Carolina Hickmann
Com regras diferentes para arrecadação financeira destinada aos candidatos às prefeituras e câmaras de vereadores em 2016, as campanhas só podem ter recursos oriundos de doadores pessoa física ou do rateio do fundo partidário. Os candidatos tinham até o dia 13 de setembro para a entrega parcial de suas contas de campanha. Todos já o fizeram, alguns com atraso.
Com regras diferentes para arrecadação financeira destinada aos candidatos às prefeituras e câmaras de vereadores em 2016, as campanhas só podem ter recursos oriundos de doadores pessoa física ou do rateio do fundo partidário. Os candidatos tinham até o dia 13 de setembro para a entrega parcial de suas contas de campanha. Todos já o fizeram, alguns com atraso.
Até o dia de ontem, na disputa ao Executivo de Porto Alegre, quem contava com maior verba na disputa à prefeitura era Nelson Marchezan Jr (PSDB), com R$ 1,5 milhão. Julio Flores (PSTU) é quem tem menos recursos, com pouco menos de 1% do valor total do tucano. A informação é do portal DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
O candidato Marchezan Jr dispõe de R$ 1.519.659,08 para a campanha. Destes, R$ 690.351,00 já foram utilizados. Do total, 7% vem de fundo partidário e o restante, 93%, vem de pessoas físicas. Algumas delas são ligadas ao mundo empresarial, como o acionista da Forjas Taurus Fernando Estima, Frederico Gerdau Johannpeter e sua esposa, Iara Johannpeter, e o executivo da Localiza José Salim Mattar Júnior. O PSDB doou R$ 50 mil. 
Fábio Ostermann (PSL) declarou R$ 224,5 mil de receita. Destes, R$ 200 mil são provenientes de doações do diretório nacional do partido. O restante diz respeito a doações de pessoas físicas, apoiadoras da candidatura. Até o momento foram gastos, em campanha, pouco mais de R$ 150 mil. 
Julio Flores dispõe de um total de recursos de R$ 14.042,85. O socialista tem R$ 7.042,85 em recursos estimáveis, montante que diz respeito à utilização de bens anteriormente adquiridos em favor da campanha. Os outros R$ 7 mil são de doações de pessoas físicas. A chapa declarou, até o momento, R$ 2.160,00 gastos com fornecedores. 
Única mulher cabeça de chapa, Luciana Genro (PSOL) declarou R$ 371,2 mil em recursos recebidos. Ela também conta com recursos estimáveis, no valor de R$ 36,5 mil. Seus principais doadores são o diretório estadual do partido, com R$ 305 mil; o nacional, que doou o valor em recursos estimáveis; e R$ 7 mil de uma pessoa física. O total de despesas pagas até o momento é de pouco mais de R$ 169 mil. 
Maurício Dziedricki (PTB) declarou R$ 380.250,00. O diretório metropolitano contribuiu com R$ 190 mil deste montante. O PR, partido que compõe a chapa, doou R$ 100 mil. As doações de pessoa física são 31% do total dos valores. O diretor da Câmara de Porto Alegre, Roberto Kraid Pereira, doou R$ 4,5 mil a Dziedricki. Até o momento, R$ 277.342,52 já foram investidos na campanha. 
O petista Raul Pont tem R$ 684.858,68 para a campanha. O diretório regional do PT é o principal doador, com a quantia de R$ 250 mil. Os valores recebidos de pessoas físicas correspondem a 55% da verba de campanha de Pont. Um deles é o economista ligado ao PT Arno Augustin Filho. O candidato gastou R$ 324.547,17 em despesas contratadas.
O vice-prefeito licenciado, Sebastião Melo (PMDB), possui R$ 748.300,00 ao dispor da campanha. Pouco mais de 40% deste valor foi doado por pessoas físicas, enquanto o PMDB Estadual repassou ao candidato R$ 300 mil. O diretório nacional doou R$ 85 mil. As despesas pagas totalizam R$ 517.775,32. 
Os números de Marcello Chiodo (PV) e João Carlos Rodrigues (PMN) não constam no site DivulgaCand, da Justiça Eleitora, apesar de o portal apontar a entrega do relatório parcial dos dois candidatos. Ambos realizaram apenas esta entrega. Chiodo, com um dia de antecedência, e Rodrigues com quatro dias de atraso.
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