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Política

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 22:19

Prefeituráveis debatem área da saúde

Sindicato Médico do Rio Grande do Sul apresentou um dossiê sobre a situação da área aos candidatos

Sindicato Médico do Rio Grande do Sul apresentou um dossiê sobre a situação da área aos candidatos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Bruna Suptitz
Entre julho de 2015 e julho de 2016, foram fechados 280 leitos da rede de saúde pública de Porto Alegre. O levantamento foi feito pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Ao número de leitos que saíram de atividade no último ano, somam-se 151 unidades do Hospital Parque Belém que estão indisponíveis.
Entre julho de 2015 e julho de 2016, foram fechados 280 leitos da rede de saúde pública de Porto Alegre. O levantamento foi feito pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Ao número de leitos que saíram de atividade no último ano, somam-se 151 unidades do Hospital Parque Belém que estão indisponíveis.
Esses e outros dados serviram de base para a formulação de um dossiê sobre a saúde na Capital, entregue aos prefeituráveis em evento realizado na manhã desta segunda-feira, no Hotel Deville. Também compõe o documento uma pesquisa realizada com a população, que elegeu como prioridade o aumento do número de leitos em unidades de saúde.
Após a apresentação, o Simers realizou um painel com sete dos nove candidatos (Marcello Chiodo, do PV, e Júlio Flores, do PSTU, não compareceram), que apresentaram propostas considerando os indicadores do dossiê, como a queda dos repasses do Estado para instituições filantrópicas e aumento na demanda por atendimento pelo SUS.
Sebastião Melo (PMDB) propôs a implantação do projeto "Melhor em Casa", pelo qual o paciente recebe atendimento médico domiciliar, resultando na desocupação de leitos.
Fábio Ostermann (PSL) defende a ampliação de parcerias já existentes, como a do Hospital Moinhos de Vento com o Hospital Restinga, o que possibilitaria a destinação de recursos para outros investimentos em saúde.
Outro tema levantado pelo Simers foi o aumento da violência, que também atinge as unidades de saúde. Luciana Genro (PSOL) sugere que melhorar as condições de atendimento resolveria parte do problema, que se deve à insatisfação da população. A candidata propõe ainda o aumento do efetivo da Guarda Municipal para atuar na segurança das unidades.
Nelson Marchezan Júnior (PSDB) também falou sobre segurança pública, relacionando esse assunto com a pauta da saúde. Ele sugeriu o uso da tecnologia através do monitoramento por câmeras e a realização de parceria com a Brigada Militar para guarda nos postos de saúde.
Sobre investimento em outras demandas, o candidato Maurício Dziedricki (PTB) propôs realizar investimentos estruturais no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para garantir a ampliação de repasses federais para a área. Ele também sugere a implantação da "motolância", atendimento do Samu feito por motocicletas, com maior condição de chegar até acidentes, por exemplo, pela facilidade de logística.
João Carlos Rodrigues (PMN) propôs a criação de um centro de atendimento com especialidades para idosos, para desafogar as demais unidades de saúde.
Raul Pont (PT) relacionou o tema do encontro com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 241/2016, que tramita no Congresso Nacional, propondo o fim da vinculação constitucional para as receitas em saúde e educação. O candidato do PT aponta que esse é o problema de maior gravidade para o futuro prefeito, pois acredita que o entendimento constitucional adotado pelo governo federal terá reflexo nos estados e municípios.
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