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eleições 2016

- Publicada em 25 de Setembro de 2016 às 22:13

Pleito de 2016 em Porto Alegre conta com mais partidos

A eleição proporcional de Porto Alegre deste ano terá exatamente o mesmo número de candidatos da eleição passada, pulverizados em mais siglas. De acordo com dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 600 candidatos a vereador se inscreveram para disputar a eleição na capital gaúcha neste ano, repetindo a marca de 2012. Em 2008, eram 513 candidatos à Câmara Municipal.
A eleição proporcional de Porto Alegre deste ano terá exatamente o mesmo número de candidatos da eleição passada, pulverizados em mais siglas. De acordo com dados fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 600 candidatos a vereador se inscreveram para disputar a eleição na capital gaúcha neste ano, repetindo a marca de 2012. Em 2008, eram 513 candidatos à Câmara Municipal.
A explosão no número de partidos políticos no Brasil também se manifesta na eleição deste ano. Em 2012, os candidatos a um assento no Legislativo da Capital eram filiados a 26 diferentes legendas. Neste ano, são 33 siglas na disputa - apenas dois partidos registrados no TSE não terão candidaturas em Porto Alegre, o PRP e o novato PMB, fundado há um ano.
O partido com mais candidaturas é o PTB, com 57 candidatos. Em segundo, vem o Partido Ecológico Nacional (PEN). Registrado em 2012, o PEN disputará sua primeira eleição municipal com 55 candidatos a vereador em Porto Alegre. Falta tempo para apresentar tantos nomes: o PEN tem apenas 15 segundos diários de inserções no rádio e na TV. Em terceiro lugar, o PSOL figura na eleição com 49 candidatos. Na contramão, diversos pequenos partidos irão à disputa com um único candidato. É o caso do PCO, do PTN, do PCB e do PTC.
Parte dos 600 inscritos ao pleito municipal, no entanto, já está fora da disputa. Sete pessoas renunciaram à candidatura e outros 37 tiveram a inscrição indeferida. Destes, 16 estão recorrendo junto à Justiça Eleitoral. Entre eles está o atual presidente da Câmara de Porto Alegre, Cassio Trogildo (PTB). O petebista foi condenado em 2013, pelo Tribunal Regional Eleitoral, por utilizar a máquina pública em compra de votos. Trogildo atua no Legislativo por meio de liminar e pode seguir com sua campanha enquanto estiver recorrendo. 
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Biometria causa aumento no número de eleitores em Porto Alegre

Enquanto o número de candidatos acabou pulverizado em mais siglas, o total de eleitores em Porto Alegre aumentou, com 1.095.515 pessoas aptas a votar. Com o cadastramento biométrico, parte da população que residia na Capital, mas mantinha o título no Interior, optou pela migração de cartório eleitoral. Em alguns meses de 2016, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) registrou o quádruplo de transferências em comparação aos mesmos meses de 2015.
A Capital deve ser a última a passar pelo processo, por ser o maior colégio eleitoral do Estado. Está prevista a implementação total do novo sistema para 2020. Nas eleições deste ano, mais de 60 mil, entre os novos e os que optaram pelo recadastro, votarão por meio da biometria.

Candidatos a vereador não espelham população

A discussão sobre a representatividade efetiva do povo pelo Parlamento é constante no contexto das eleições. Repetindo o cenário das eleições de 2014, quando no pleito proporcional foram eleitos deputados estaduais, federais e senadores, a realidade da classe política está distante da de seus eleitores. As estatísticas dos candidatos a vereador deste ano em Porto Alegre não fogem à regra.
A Capital tem o total de 1.098.515 eleitores. Destes, 45% são homens e 55% são mulheres. As candidaturas à Câmara de Porto Alegre são 67,5% masculinas e 32,5% femininas. Quando olhamos os atuais representantes a disparidade aumenta. Das 36 cadeiras, apenas quatro são ocupadas por mulheres, o que representa 11%. Outros indicadores também apontam para a falta de representatividade.
Enquanto em 2016, apenas 13% do eleitorado possui Ensino Superior completo, o número passa a ser 43% na realidade dos candidatos. Em 2012, a realidade foi a mesma: 11% dos eleitores tinham Ensino Superior, contra 35% dos candidatos.
Neste pleito, a maioria dos aptos a votar tem Ensino Fundamental incompleto (22%), Ensino Médio completo (21%) e Ensino Médio incompleto (21%). Dos possíveis parlamentares o Ensino Superior completo é dominante, seguido por Ensino Médio completo (28%) e Ensino Superior incompleto (12%).
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