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Política

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 18:03

Ritmo lento no plenário pode ir até fim das eleições

Pelo menos até o final do período de campanha eleitoral, as sessões na Câmara de Porto Alegre devem continuar mais esvaziadas do que o normal. Na tarde desta quinta-feira, poucos vereadores compareceram ao Plenário Ana Terra, e apenas um veto foi apreciado. A prioridade das bancadas deve ser a votação das quintas-feiras. Nas segundas-feiras, um acordo informal entre os vereadores estabelece que nada considerado "inadiável" seja colocado na ordem do dia.
Pelo menos até o final do período de campanha eleitoral, as sessões na Câmara de Porto Alegre devem continuar mais esvaziadas do que o normal. Na tarde desta quinta-feira, poucos vereadores compareceram ao Plenário Ana Terra, e apenas um veto foi apreciado. A prioridade das bancadas deve ser a votação das quintas-feiras. Nas segundas-feiras, um acordo informal entre os vereadores estabelece que nada considerado "inadiável" seja colocado na ordem do dia.
Entretanto, na próxima segunda-feira, segundo o vereador Reginaldo Pujol (DEM), haverá um esforço da base de José Fortunati (PDT) para que haja o número mínimo de parlamentares para que sejam votados seis vetos vindos do Executivo. "Faremos de tudo para ter quórum para votarmos os vetos e liberarmos a pauta", explicou Pujol. O representante do DEM ocupa a liderança do governo enquanto Kevin Krieger (PP) está afastado da função para se dedicar à campanha de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) à prefeitura.
No início da sessão desta quinta-feira, Jussara Cony (PCdoB) comentou a votação no Senado que definiu o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e a manifestação que ocorreu na Capital contra o governo de Michel Temer (PMDB). "Existiu um aparato de guerra para uma marcha. Não estão (a polícia) nas periferias, mas estão protegendo empresas privadas", afirmou.
Jussara também pediu que os vereadores falassem sobre o impeachment, para que a população pudesse assistir. Após a vereadora, apenas Cláudio Janta (SD) se manifestou sobre o assunto. Para ele, houve uma união no Senado entre PT e PMDB para que não fossem retirados os direitos políticos de Dilma, o que foi criticado pelo parlamentar. Sobre o governo de Temer, Janta, que foi favorável ao processo contra a petista, afirmou que a população não irá aceitar a retirada de direitos trabalhistas.
Os vereadores ainda mantiveram o veto da prefeitura sobre o projeto de Márcio Bins Ely (PDT) que obriga a exposição de exemplares do Código de Defesa do Consumidor em estabelecimentos comerciais. A justificativa para o veto é de que a medida já acontece na cidade.
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