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Opinião

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 16:51

Uma caçada histórica

O termo cassação sugere uma equivalência à prática cinegética, na qual a presa mais ladina e astuta está representada pelo graxaim (cachorro do mato), animal consideravelmente esperto e manhoso.
O termo cassação sugere uma equivalência à prática cinegética, na qual a presa mais ladina e astuta está representada pelo graxaim (cachorro do mato), animal consideravelmente esperto e manhoso.
A cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) configurou uma caçada com a ação de mais de 500 atiradores para abater o exemplar que, mesmo baleado, continuou frustrando os caçadores. A respeito, o político Sinval Saldanha, caçador de graxains, relata um fato que descreve o abate de um exemplar da espécie citada: quando atingido numa das pernas, já deitado e de olhos cerrados, escapa e mimetiza-se com o mato rasteiro, antes do tiro misericordioso. Ele sabe como poucos exercer a chantagem: como transformar o falso em legítimo, como enquadrar o arrivismo em condição aceitável.
Eduardo Cunha conseguiu dar uma outra conotação à subserviência, e transfigurar seu sobrenome em um outro neologismo "Graxacunha". Como todo psicopata, transferia a culpa ao mundo externo, sempre arregimentando e convencendo os crédulos e ingênuos.
Durante 11 meses, tal como ocorreu com o graxaim de Sinval Saldanha, escapou do tiro final.
Jornalista e psicanalista
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