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Opinião

- Publicada em 27 de Setembro de 2016 às 17:35

Debate tenso na reta final da disputa pela Casa Branca

O primeiro encontro televisivo que os norte-americanos esperavam foi vencido pela democrata Hillary Clinton, contra o republicano Donald Trump. Foi um momento tenso no primeiro de três debates televisionados antes das eleições de 8 de novembro. Este foi realizado na Universidade Hofstra, em Hempstead, Nova Iorque. Os assuntos predominantes foram economia, geração de empregos e segurança. Deste modo, nada muito diferente do que nós, brasileiros, estamos pedindo há muito tempo.
O primeiro encontro televisivo que os norte-americanos esperavam foi vencido pela democrata Hillary Clinton, contra o republicano Donald Trump. Foi um momento tenso no primeiro de três debates televisionados antes das eleições de 8 de novembro. Este foi realizado na Universidade Hofstra, em Hempstead, Nova Iorque. Os assuntos predominantes foram economia, geração de empregos e segurança. Deste modo, nada muito diferente do que nós, brasileiros, estamos pedindo há muito tempo.
No debate, assistido por mais de 100 milhões de telespectadores, um público comparável ao do evento esportivo de maior audiência da TV norte-americana, o Superbowl, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e o empresário Donald Trump deram pistas sobre as posturas que deverão adotar na reta final da eleição.
Sempre lançando declarações polêmicas, às vezes até grosseiras e imprevisíveis durante a sua campanha à Casa Branca, Trump manteve o tom desafiador e interrompeu várias falas de Hillary, a quem disse faltar energia para ser presidente.
Entretanto, Trump não trouxe à tona o escândalo extraconjugal do marido da oponente, o ex-presidente Bill Clinton, atitude que reforça a posição mais moderada que vem adotando desde que trocou seu principal marqueteiro, no meio de agosto.
Calma, geralmente sem olhar para Donald Trump durante a fala do oponente, ao contrário dele, que a olhava quase sempre, Hillary Clinton foi considerada vencedora para 62% dos telespectadores da poderosa rede de TV CNN, segundo pesquisa após o encontro. De fato, como noticiado, Hillary fez da calma sua principal arma contra um oponente não tão agressivo, como costuma ser, mas, algumas vezes, errando nas citações.
Hillary criticou a posse de armas indiscriminada como a grande culpada pelas mortes de negros - um assunto nevrálgico em alguns estados dos EUA. Para Trump, é preciso mais lei e ordem no país.
Provocado, Trump prometeu publicar a sua declaração de impostos, mas desde que Hillary divulgue seus e-mails, nos quais ela fala de assuntos confidenciais, o que foi muito criticado, pois, neles, estavam assuntos em segredo de Estado.
De novo, Trump culpou o México e a China pelo desemprego nos EUA, um tormento para os norte-americanos, como, da mesma maneira, também é um grave problema para 12 milhões de brasileiros sem um posto formal de trabalho.
A rigor, comparando com aparições anteriores, Donald Trump, que subiu nas últimas pesquisas de intenção de voto, esteve mais moderado frente a frente com a ex-secretária de Estado. Hillary alternou momentos debochados - quando ria de afirmações de Trump e tratava as críticas do candidato como descabidas - com questionamentos mais incisivos sobre o preparo do oponente e seu histórico de posições controversas.
Com relação à economia, Trump insistiu na crítica aos acordos comerciais que os EUA mantêm com outros países, especialmente o Nafta, com Canadá e México. Foi um dos seus melhores momentos.
Enfim, mantida a liderança - não grande - que mantém, Hillary Clinton poderá se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos. Depois de Barack Obama, um negro, é uma tendência.
No entanto, as eleições serão em novembro, e, no tempo que falta, muito pode acontecer. E serão mais dois debates em frente à TV. Mas ficou um exemplo de debate propositivo. Aqui no Brasil, os futuros prefeitos deveriam igualar-se.
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