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Opinião

- Publicada em 16 de Setembro de 2016 às 17:25

Caos do desgoverno

O Estado é como um corpo onde tudo está interligado: a saúde, a educação, a segurança, a cultura... Se uma das coisas está doente, a enfermidade se alastra pelas ramificações da estrutura às outras partes. E se tudo não está bem, a tendência é piorar. É o que acontece no Rio Grande do Sul. Onde o cenário atual parece vindo de roteiro hollywoodiano que anuncia período pré-apolítico com invasão de zumbis. Mas, não, a obscuridade é real. E assim estamos nos nossos Pampas: à mercê do caos. Um caos legitimado por um desgoverno, onde destaco o aumento explícito do nível da violência. A cada dia, novas notícias sobre latrocínios. Mortes que poderiam ser a de qualquer um de nós, ou dos que nos são mais caros. O estudante, a médica, a mãe quando busca os filhos na escola. Todos em qualquer lugar e horário. A fatalidade não está apenas se aproximando como um ceifador a colher vidas. Já chegou, é onipresente e suga nosso ar.
O Estado é como um corpo onde tudo está interligado: a saúde, a educação, a segurança, a cultura... Se uma das coisas está doente, a enfermidade se alastra pelas ramificações da estrutura às outras partes. E se tudo não está bem, a tendência é piorar. É o que acontece no Rio Grande do Sul. Onde o cenário atual parece vindo de roteiro hollywoodiano que anuncia período pré-apolítico com invasão de zumbis. Mas, não, a obscuridade é real. E assim estamos nos nossos Pampas: à mercê do caos. Um caos legitimado por um desgoverno, onde destaco o aumento explícito do nível da violência. A cada dia, novas notícias sobre latrocínios. Mortes que poderiam ser a de qualquer um de nós, ou dos que nos são mais caros. O estudante, a médica, a mãe quando busca os filhos na escola. Todos em qualquer lugar e horário. A fatalidade não está apenas se aproximando como um ceifador a colher vidas. Já chegou, é onipresente e suga nosso ar.
Ultrapassamos a linha tênue que divide o aceitável do insustentável. Fronteira que poderia ser protegida por maciço muro; porém está desenhada como uma parede de vidro que não se mantém nem com todos os sortilégios e rezas. Pois não há estrutura que aguente vírus tão resistente: o do descaso. Infiltrações de problemas sem iniciativa. A edificação está a tombar e nada se faz para reforçar seus alicerces. Nada se faz para assegurar nossas vidas. Tenho a pretensão ingênua de uma velhice para minha família, meus amigos, para mim, para todos. Poder reunir-se com a turma daqui a algumas décadas com chá e bolinho. Quando direi aos amigos que minha mãe tapava os ouvidos depois que eu colocava pela 15ª vez a música "The boy with the thorn in his side" - da banda The Smiths... Mas hoje, sou eu quem tapa meus ouvidos, meus olhos para não saber de tudo. Para, quem sabe, sair às ruas sem receio de ser a última vez.
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