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Opinião

- Publicada em 16 de Setembro de 2016 às 16:27

A História do Estado que estamos escrevendo hoje

Mais um 20 de Setembro que mexe com os brios e renova a História do Rio Grande do Sul, na lembrança da Epopeia Farroupilha. Foram tempos de lutas, ideais republicanos, mortes e, finalmente, a paz que permitiu à então Província de São Pedro voltar, integrada, ao Império do Brasil.
Mais um 20 de Setembro que mexe com os brios e renova a História do Rio Grande do Sul, na lembrança da Epopeia Farroupilha. Foram tempos de lutas, ideais republicanos, mortes e, finalmente, a paz que permitiu à então Província de São Pedro voltar, integrada, ao Império do Brasil.
Mesmo com alguns arroubos publicados nos últimos anos, vez que outra, com teorias separatistas, foi melhor para os gaúchos da Revolução Farroupilha e os de hoje, mais os brasileiros em geral manter a nação unida, fortalecida e que tem problemas difíceis desde então, com muitas idas e vindas.
Entretanto, a união, o planejamento, a gestão e a retidão de propósitos é que farão o Rio Grande do Sul, que atravessa uma das suas piores crises financeiras, avançar. Não podemos ficar apenas nos lamuriando. Há que se encontrar solução bem adiante das críticas, ainda que justas, ao atual momento, que é muito ruim.
Porém, como em 1845, com o fim da Revolução Farroupilha, os líderes do movimento trataram de soerguer a Província. Igualmente, agora, descendentes dos ideais farrapos, cabe a nós buscar novas metas, discutir, debater e propor soluções, antes que somente criticar. Reafirmando que, a rigor, são justas, mas pouco tratam de descobrir novos caminhos.
A História do Rio Grande somos nós que a estamos escrevendo nestes exatos dias, em meio às vicissitudes pelas quais estamos passando. Mas será que só aprendemos a História do Rio Grande nos compêndios sobre os Farrapos? A Revolução Farroupilha não tem nada a ver com o momento tormentoso que estamos sofrendo?
Continuaremos repetindo o que os livros nos ensinam - se a internet, os tablets e os telefones inteligentes derem tempo - sobre o Estado, mas apenas do passado? Não.
Sim, nós podemos, neste exato momento, começar a mudar o que será lido, amanhã pelos nossos netos, com certeza. É repetitivo, mas o Rio Grande é construído por cada um e todos nós, no trabalho, nas empresas privadas, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Neste 20 de Setembro, que os gaúchos não sejam uma folha de papel em branco em que apenas a tradição pode escrever o seu texto.
Somos uma entidade com uma carga própria de energia estruturada de determinada forma que, se for ajustada, reage de maneira específica e verificável às condições exteriores. Caso nós, gaúchos, pudéssemos nos afastar de todas as condições adversas sem lutar contra as que se opõem à nossa natureza, tampouco faríamos a História do Rio Grande do Sul.
Não como a desejaríamos fosse conhecida dentro de 30, 40 ou 50 anos. Os maus momentos pelos quais o Rio Grande do Sul passa nos sirvam não apenas de abatimento, mas, muito pelo contrário, sejam a força cívica que nos alavanca em prol de melhores dias. Igual aos farrapos que, de 1835 a 1845, lutaram pelos seus ideais em meio a tantas dificuldades.
A chama republicana que moveu a Revolução Farroupilha deve clarear as mentes e os corações dos dirigentes maiores do Estado para que busquem novos modelos de desenvolvimento, de receitas equilibradas, de metas, de planejamento, de muito esforço em prol do bem comum.
O momento é de festejar a efeméride e também se inspirar no que nossos antepassados fizeram em prol do rincão gaúcho. No entanto, é mais do que importante que todos os gaúchos se unam pelo Rio Grande como os farrapos fizeram há 181 anos, inebriados pelos sonhos de progresso, um modo de vida republicano. É o exemplo que eles nos deixaram.
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