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Opinião

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 16:18

Educação e Estado

Há uma discussão atual sobre o tema da educação, pautada pelo programa Escola sem Partido, que defende, por meio de lei, o fim da doutrinação política e ideológica nos bancos escolares. É notório o posicionamento ideológico nos conteúdos e práticas escolares atuais, sendo os professores, não todos, defensores desta prática.
Há uma discussão atual sobre o tema da educação, pautada pelo programa Escola sem Partido, que defende, por meio de lei, o fim da doutrinação política e ideológica nos bancos escolares. É notório o posicionamento ideológico nos conteúdos e práticas escolares atuais, sendo os professores, não todos, defensores desta prática.
Sabendo desse viés ideológico, é necessário que tomemos ações para que nossos alunos aprendam e estejam expostos ao conhecimento e à pluralidade de ideias. Ao mesmo tempo, há de se questionar a forma como faremos para atingir esse objetivo, e aqui abordo o tema principal. Para nos livrarmos da doutrinação ideológica e da educação de má qualidade que nos assola, não é melhor irmos ainda mais longe, com uma escola sem governo, ao invés de uma escola sem partido?
Quando deixamos de olhar o aspecto ideológico das escolas brasileiras e nos focamos na qualidade da educação que está se dando, ela é, também, sofrível. O Brasil ocupa, de acordo com dados de 2012 da OCDE, a 58ª posição no Pisa na disciplina de matemática, dentre 65 nações avaliadas. Na mesma linha seguem as demais disciplinas. O Enem, que avalia e compara internamente nossas escolas, deixa também clara a baixa qualidade da educação brasileira e a baixa aprendizagem de nossas crianças.
Ao abrirmos os dados do Enem, nos deparamos então com o óbvio: a educação privada é superior à educação pública - as escolas públicas ocupam menos de 10% das posições entre as mil melhores escolas do País. Não há de se negar que a educação privada é melhor que a educação pública.
Sabendo dos dados citados, por que não acabar com a ideologia das escolas e, ao mesmo tempo, melhorar o padrão educacional da nação, deixando a iniciativa privada participar mais deste processo, com a utilização, por exemplo, de vouchers de educação para aqueles que não dispõem de renda. Com esta ação única caminharíamos para a solução do problema ideológico em conjunto com o aumento da qualidade da educação.
Diretor do IEE e empresário
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