Doutorado em lixo

José Mendonça Bezzera Filho, ministro da Educação, anunciou promessa de alterações ao Ensino Médio. A pretensa reforma corrobora críticas, do leigo ao especialista, tocantes à grade curricular vertente.

Mas há clamor à urgência em controlar o esforço educativo. O sumário de matérias perscrutadas entre aluno e professor é inútil, contrasta o tormentoso ator forte, o mundo fático. É urgente agir perante o visível, tal assim o desequilíbrio demográfico, o lixo acumulado em solo e água, o desperdício enérgico e alimentar e a má distribuição de riqueza. Notável o aumento da pobreza no País, vergonhosa realidade, embora à sorrelfa a percepção de economistas como Thomas Piketty (1971) ao advogar distribuição gradual e pacífica dos recursos. A marota tese é aplaudida, não há atrevimento em combatê-la, somenos o de Branko Milanovic, sérvio especializado em desigualdade.

Da sala de aula alertou ao risco da concentração da riqueza global ao conceituar paz e ciência. Prescinde o acadêmico. A discussão é acima da linha do Equador. Entre nós, já repercute. O Brasil não quer emergir, optou o mercantil ao assunto ensino.

O jovem sabe menos, e o professor não faz pesquisa. Só o Estado, não empedernido, vai à raiz do drama nacional. A proposta reformista é paliativa. Teríamos de gerir trabalho às novas profissões no afazer do agora. E aos montes: explorar lixo, educação e civilidade, uso da energia, música em leitura de pauta musical, jogo de inteligência e estudo de fonte renovável. A língua portuguesa perdeu expressão mundial, dê-se fluência aos idiomas do uso, o inglês e o mandarim, à busca de autores.

A matemática teórica é condenável desde Descartes, as quatro operações elementares preparam o solo, coletam e edificam usinas de reaproveitamento. A informática elementar andaria melhor à estatística aplicada ao formato da riqueza em prol da carência social. É o conhecimento crescente e prático.