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Opinião

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 17:34

Equipe do governo tem que mostrar resultados logo

Como era mais do que previsível, ocorreram críticas contra a declaração de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, por 61 votos a 20. Era o resultado indicado por todos os analistas políticos, a cassação dela estava escrita desde muito antes, pelo "conjunto da obra", mesmo que, juridicamente, os créditos junto a bancos oficiais e as "pedaladas fiscais" tenham sido o mote oficial para o processo que chegou ao final.
Como era mais do que previsível, ocorreram críticas contra a declaração de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, por 61 votos a 20. Era o resultado indicado por todos os analistas políticos, a cassação dela estava escrita desde muito antes, pelo "conjunto da obra", mesmo que, juridicamente, os créditos junto a bancos oficiais e as "pedaladas fiscais" tenham sido o mote oficial para o processo que chegou ao final.
No Senado, ocorreram momentos de tensão e de frases duras, até mesmo agressivas. Foram lapsos no debate, mas que, nem de longe, lembraram o domingo de abril quando da votação na Câmara dos Deputados, com saudações bizarras de parlamentares, sobre o mesmo impeachment.
Na China, em audiências com colegas do G-20, as 20 maiores economias do mundo, o presidente Michel Temer (PMDB) terá que provar aos seus pares que o Brasil manterá seus compromissos internacionais, junto ao Mercosul, à ONU e ao Brics.
Não podemos deixar margem a críticas e à lembrança de frases que entraram em nossa história, como aquela atribuída ao general Charles De Gaulle, então presidente da França, de que "o Brasil não é um país sério". Foi tirada do contexto, eis que ele afirmou que, "se o Brasil não cumprisse o que havia acordado com a França, na folclórica Guerra das Lagostas, então não seria um país sério".
Mas o que nos interessa agora são as ações internas para a retomada da economia e aliviar o brutal desemprego de 11 milhões de brasileiros que buscam uma colocação no mercado de trabalho formal.
Aos poucos, surgem nas ruas das capitais, inclusive Porto Alegre, pessoas montando improvisados tablados como postos de venda, a exemplo dos camelôs, para vender o que julgam do interesse dos transeuntes. É a prova de que a crise continua forte entre a população, com o endividamento tendo aumentado entre as famílias, após meses em queda.
Infelizmente, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic, Sistema Especial de Liquidação e Custódia, em altos 14,25% ao ano, juros insuportáveis para uma economia paralisada como a nossa, desde 2015, e que continua em queda. Menor, mas sempre em queda.
Por isso, a expectativa em torno do trabalho de Temer e sua equipe na busca de soluções coordenadas em várias frentes para dar a confiança aos agentes econômicos a fim de que voltem investimentos e sejam gerados empregos.
De Temer ficaram gravadas, novamente, as promessas, que são muitas, enquanto os recursos, poucos. Mas os resultados do novo governo precisam vir logo.
De resto, a opinião pública acompanha agora o destino político do afastado deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o pedido de instauração do processo de impeachment de Dilma, em 2 de dezembro de 2015, quando ainda presidia a Câmara.
Contra Cunha, hoje, pesam graves acusações sobre contas no exterior, recebimento de propina e lavagem de dinheiro. E isso, sabemos e a ex-presidente Dilma Rousseff reverberou em sua fala após o impeachment, ela jamais praticou ou teve quaisquer acusações.
Então, falta alguém sentar na cadeira dos réus em julgamento final, no caso, Eduardo Cunha. A sede de justiça no País, hoje, é ampla, por conta de tantos malfeitos divulgados. Cabe ao Congresso e ao Supremo atenderem ao anseio popular, com o devido processo legal.
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