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Internacional

- Publicada em 07 de Setembro de 2016 às 15:33

Protestos exigem referendo revogatório contra Nicolás Maduro

Venezuelanos realizaram protestos ontem em várias cidades do país para exigir a realização de um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. As manifestações deram sequência a um grande ato realizado na semana passada em Caracas e que atraiu milhares de críticos do governo.
Venezuelanos realizaram protestos ontem em várias cidades do país para exigir a realização de um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. As manifestações deram sequência a um grande ato realizado na semana passada em Caracas e que atraiu milhares de críticos do governo.
Setores contrários ao governo promoveram concentrações de seis horas nos 23 estados do país, na frente das sedes regionais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), algumas das quais amanheceram sob forte proteção das forças de segurança. O governo fechou escritórios eleitorais regionais em algumas localidades para proteger o pessoal do que diz ser uma ameaça de violência.
Na cidade universitária de Merida, cerca de 400 opositores a Maduro desfraldaram uma bandeira gigante da Venezuela e seguravam cartazes exigindo a saída do presidente. Já na capital Caracas não havia uma grande manifestação planejada. Em vez disso, a orientação foi que opositores ao governo parassem suas atividades ao meio-dia, por dez minutos, para realizar um protesto onde estivessem, nas ruas, locais de trabalho ou em casa. Ações pró-governo também ocorreram. Vários funcionários públicos e seguidores do governo, vestidos com camisas vermelhas, marcharam em algumas ruas do Centro de Caracas, em apoio a Maduro.
O secretário-executivo da aliança da oposição, Jesus Torrealba, disse que, com os protestos pacíficos, a oposição espera consolidar sua conexão com os habitantes do interior do país e levar a mensagem sobre os requisitos para recolher as assinaturas de 20% dos eleitores para a realização da consulta popular. A oposição aposta em realizar o referendo neste ano como um caminho para sair da crise econômica e social que abate a Venezuela, mas o calendário proposto em agosto pelo CNE levantou dúvidas sobre a possibilidade de a consulta ser feita antes de 10 de janeiro de 2017, quando se completa a metade do mandato de seis anos de Maduro. A Constituição estabelece que se o referendo for realizado após essa data, os últimos dois anos do governo devem ser concluídos pelo vice-presidente.
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