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- Publicada em 23 de Setembro de 2016 às 01:28

MEC desmente corte de disciplinas no Novo Ensino Médio

Novo Ensino Médio trata da oferta de uma alternativa de formação média de nível técnico e profissional

Novo Ensino Médio trata da oferta de uma alternativa de formação média de nível técnico e profissional


Fredy Vieira/JC
Depois de noticiar por meio da Agência Brasil que português e matemática seriam as únicas disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, o Ministério da Educação (MEC) divulgou em seu site nota negando que haverá corte de disciplina na proposta que o presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram na tarde desta quinta-feira (22), para o Novo Ensino Médio, a maior mudança na educação nos últimos 20 anos, desde a Lei de Diretrizes e Base da Educação. As propostas comporão Medida Provisória (MP).  
Depois de noticiar por meio da Agência Brasil que português e matemática seriam as únicas disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, o Ministério da Educação (MEC) divulgou em seu site nota negando que haverá corte de disciplina na proposta que o presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram na tarde desta quinta-feira (22), para o Novo Ensino Médio, a maior mudança na educação nos últimos 20 anos, desde a Lei de Diretrizes e Base da Educação. As propostas comporão Medida Provisória (MP).  
A pasta disse que a carga horária continuará sendo de 2,4 mil horas, sendo o limite máximo de 1,2 mil horas para a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). As demais 1,2 mil horas serão voltadas para o currículo flexível. 
“Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos. A diferença é que quando você faz as ênfases, você pode colocar somente os alunos que tenham interesse em seguir naquela área. Vamos inclusive privilegiar professores e alunos com a opção do aprofundamento”, explicou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, também presente ao evento.
O Novo Ensino Médio trata da oferta de uma alternativa de formação média de nível técnico e profissional. Nessa proposta, essa formação deverá ocorrer dentro do programa escolar regular, que hoje só é possível nas escolas de tempo integral, diz a nota.
O MEC justifica que as mudanças permitirão que os jovens continuem desenvolvendo as competências gerais que fazem parte da base comum e possam se dedicar a atividades de cunho mais prático e aplicado, desenvolvendo competências específicas em áreas profissionais, capacitando-os para o trabalho qualificado, sem impedir que eles possam continuar estudando em nível superior, em cursos tecnológicos e superiores, em uma etapa seguinte.
O governo alega que o requisito básico mais importante, além da parte comum da Base Nacional Curricular, é a exigência de um componente prático, na forma de atividades supervisionadas realizadas no setor produtivo ou em ambientes de simulação.
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