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Geral

- Publicada em 12 de Setembro de 2016 às 15:56

População com mais de 60 anos é a que mais cresce no Rio Grande do Sul em 2015

Número de idosos cresceu 2,68%, confirmando a tendência de envelhecimento da população

Número de idosos cresceu 2,68%, confirmando a tendência de envelhecimento da população


JONATHAN HECKLER/JC
O número de pessoas com mais de 60 anos foi o que mais aumentou percentualmente na população total do Rio Grande do Sul em 2015, que somou 11.247.972. No ano passado, a fatia de idosos cresceu 2,68% frente a 2014, enquanto o crescimento da população geral variou 0,36%, mantendo-se quase estável. Já Porto Alegre registrou queda de 0,35% no número de habitantes, somando 1.475.717 pessoas em 2015, 25 mil a menos que em 2014.
O número de pessoas com mais de 60 anos foi o que mais aumentou percentualmente na população total do Rio Grande do Sul em 2015, que somou 11.247.972. No ano passado, a fatia de idosos cresceu 2,68% frente a 2014, enquanto o crescimento da população geral variou 0,36%, mantendo-se quase estável. Já Porto Alegre registrou queda de 0,35% no número de habitantes, somando 1.475.717 pessoas em 2015, 25 mil a menos que em 2014.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que disponibilizou as estimativas populacionais do Rio Grande do Sul, referentes a 2015, produzidas pelos estatísticos Pedro Zuanazzi e Mariana Bartels, do Núcleo de Demografia e Previdência. A estatística consolida dados do ano passado. No site da fundação, é possível acompanhar uma estimativa em tempo real, que aponta 11.293.644 de habitantes nesta segunda-feira.
Para a FEE, os números confirmam a tendência de envelhecimento da população. O percentual de pessoas com 60 anos ou mais em todo o Estado chega a 15,67% da população. Alguns municípios apresentam índices que dobram esse percentual. Os cinco municípios gaúchos com maior número de idosos se localizam na Serra e no Vale do Taquari: Coqueiro Baixo (36,88% de idosos), Coronel Pilar (32,79%), União da Serra (30,44%), Santa Tereza (29,80%) e Relvado (29,32%).
Ainda assim, os nascimentos também revelaram certa recuperação, redesenhando a pirâmide etária gaúcha. "Até 2010 vinha caindo drasticamente o número de nascimentos e as projeções esperavam a continuidade de redução, mas o que se vê é que o número de nascimento subiu um pouco, na faixa de 0 a 4 anos voltamos a patamares de 2008", destaca Zuanazzi.
Com relação à infância, o Rio Grande do Sul registra 12,40% de pessoas de 0 a 9 anos de idade. Os cinco municípios com o maior número de crianças no Estado são: Redentora (17,01%), Araricá 16,82%, Capão da Canoa (16,52%), Tramandaí (15,70%) e Alvorada (15,61%).
A FEE ainda destaca a relação entre homens e mulheres na população. A proporção de nascimentos dá vantagem masculina: para cada 100 mulheres, nascem 106 homens. Eles são maioria até os 20 e poucos anos, quando a proporção começa a oscilar e se igualar. A partir dos 30 anos, já começam registros de maior número de mulheres. Mas é nas faixas mais maduras que a diferença aumenta. Aos 80 anos a proporção já é de duas mulheres para cada homem. Enquanto que no RS as mulheres representam 51,33% da população, a cidade com maior proporção de mulheres é a capital, Porto Alegre, com 53,67%. Já o município com maior proporção de homens é Charqueadas, com 57,82%.
Os cinco municípios mais populosos do Estado são Porto Alegre (1.475.717), Caxias do Sul (475.906), Canoas (350.824), Pelotas (342.649) e Santa Maria (274.679). Já dos cinco municípios com maior crescimento populacional relativo entre 2001 e 2015, quatro se localizam no litoral norte: Arroio do Sal (crescimento de 65,81%), Imbé (63,27%), Xangri-lá (61,64%), Balneário Pinhal (57,01%) e Nova Santa Rita (53,40%).
Segundo Zuanazzi, a migração para essas cidades litorâneas ocorre em todas as faixas etárias, inclusive entre os mais idosos. “Claro que esse movimento acaba por gerar demanda de serviço, portanto, faixas mais jovens também se deslocam pela oportunidade de trabalho. Além disso, a elevada quantidade de domicílios de uso ocasional na região são um atrativo para aqueles que desejam sair dos centros urbanos mas não querem adquirir uma nova moradia”, explica.
Dentre as cidades com maior perda populacional desde 2001, destacam-se principalmente municípios da fronteira e do Alto Uruguai: Porto Vera Cruz (-32,69%), Rio dos Índios (-32,12%), Itatiba do sul (-28,86%), União da Serra (-27,35%) e Alpestre (-26,81%).
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