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Educação

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 22:40

Ensino Médio gaúcho tem pior avaliação desde 2005

O Ensino Médio do Rio Grande do Sul obteve a nota mais baixa desde a primeira avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2005. Divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação, o Ideb de 2015 aponta que o desempenho do Ensino Médio ficou abaixo do desejável em todo o País. O Estado obteve 3,6 pontos, um abaixo da meta estabelecida, de 4,6. Em 2005, 2007 e 2009, a nota foi de 3,7, e, em 2009 e 2013, de 3,9.
O Ensino Médio do Rio Grande do Sul obteve a nota mais baixa desde a primeira avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2005. Divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação, o Ideb de 2015 aponta que o desempenho do Ensino Médio ficou abaixo do desejável em todo o País. O Estado obteve 3,6 pontos, um abaixo da meta estabelecida, de 4,6. Em 2005, 2007 e 2009, a nota foi de 3,7, e, em 2009 e 2013, de 3,9.
Na rede estadual gaúcha, o cenário se repete. A nota de 2015 é 3,3, um ponto abaixo da meta estabelecida, de 4,4. Na rede privada, por sua vez, as notas se mantiveram estagnadas - em 2015, o Estado atingiu 5,7, nota menor do que a meta, de 6,5, mas igual à obtida em 2013. Somente em 2011 houve um crescimento, quando o resultado foi de 5,9.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) gaúcho, por sua vez, o Estado atingiu 5,7 pontos, acima da meta, estabelecida em 5,4. Nos finais (6º ao 9º ano), obteve 4,3, abaixo do esperado, que era 5,1. O Ideb é calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do desempenho dos alunos em provas aplicadas a cada dois anos pelo Ministério da Educação.
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Somente dois estados cumpriram as metas estabelecidas pelo Ideb

É a segunda vez consecutiva que o Ensino Médio no Brasil não atinge a meta de qualidade estabelecida pelo governo. O índice de 3,7 foi registrado em 2011, 2013 e 2015, uma vez que a medição é feita a cada dois anos. Desta vez, no entanto, o quadro piorou, pois o índice se distanciou da meta, que era de 4,3. Em 2013, a meta era menor, de 3,9.
Para o Ministério da Educação, o quadro é "caótico" e mostra a necessidade de mudanças diante da "falência" do Ensino Médio. Apesar do declínio, o titular da pasta, Mendonça Filho, afirmou que o governo não cogita reduzir as metas estabelecidas para a qualidade da educação. Considerando as redes pública e privada, os únicos dois estados que alcançaram os índices ideais do Ideb foram Amazonas e Pernambuco.
Mendonça Filho afirmou que pedirá ao presidente Michel Temer a "máxima urgência" na apreciação do projeto de reforma do Ensino Médio, que tramita no Congresso Nacional. Ele disse que levará ao Planalto o pedido de edição de uma medida provisória, que tem tramitação mais rápida, se isso for necessário.
O ministro da Educação espera que a reforma ocorra até o fim deste ano, mas não detalhou as medidas que defende. "A reforma vai enxugar o universo de conteúdos que são ensinados dentro das salas de aula no Brasil e permitir uma integração maior também com a definição de vida do estudante, que chega no nível médio e já começa a sonhar com a sua vida profissional", disse.