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Geral

- Publicada em 06 de Setembro de 2016 às 10:30

Bancários param e consumidores devem procurar alternativas para pagar contas

Bancos amanheceram adesivados com cartazes de greve em Porto Alegre

Bancos amanheceram adesivados com cartazes de greve em Porto Alegre


Marcelo G. Ribeiro/JC
Começou nesta terça-feira (6) a greve dos trabalhadores bancários em todo o território nacional. No Rio Grande do Sul, a paralisação ocorre em pelo menos 37 municípios. Em Porto Alegre, as fachadas das agências amanheceram adesivadas com cartazes de greve.
Começou nesta terça-feira (6) a greve dos trabalhadores bancários em todo o território nacional. No Rio Grande do Sul, a paralisação ocorre em pelo menos 37 municípios. Em Porto Alegre, as fachadas das agências amanheceram adesivadas com cartazes de greve.
Um ato de mobilização está marcado para o meio-dia desta terça, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. À tarde, a partir das 16h, está programada uma assembleia pública da categoria.
A categoria pede reposição da inflação e reajuste salarial, com aumento total de cerca de 14,5%. Além disso, querem reajuste na participação dos lucros, mudança no piso salarial e aumento no vale-alimentação. A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), recusada pelos bancários, é de reajuste de 6,5%, reforçado por um abono de R$ 3 mil, em parcela única.
Com a greve por tempo indeterminado, os consumidores devem procurar meios alternativos para pagar suas contas. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a greve não pode ser motivo para protelar pagamentos. Quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamentos que aceitam a quitação de diversas contas. Mas o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, e solicitar uma alternativa, orienta a associação.
Quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação, pois esses serviços devem continuar a funcionar normalmente.
Para as pessoas que têm contas a pagar de tarifas públicas, como água, telefone e energia, é aconselhável ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. A Proteste lembra que essas contas podem ser quitadas em qualquer banco, já que o cálculo de taxas de multas (se já tiver vencido a data de pagamento) é acordado com a própria empresa que presta o serviço.
O serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais.
A Proteste lembra que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve. Nesse caso, o cliente deve formalizar a reclamação por meio de uma carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando os fatos e requerendo as providências cabíveis. Além disso, acrescenta a Proteste, o consumidor poderá registrar uma queixa no Banco Central e procurar os órgãos de defesa do consumidor. Com informações da Agência Brasil. 
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