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Esportes

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 00:02

Com um a mais, Palmeiras busca empate com o Flamengo e segue líder

Estadão Conteúdo
O empate em 1 a 1 entre Palmeiras e Flamengo, na noite desta quarta-feira (14), no Allianz Parque, deixou o Campeonato Brasileiro em suspense tanto pela condição da tabela como pelo estado de ânimo das equipes. A vantagem de um ponto a favor dos paulistas permanece, com o saldo da equilibrada partida indefinido sobre quem sai mais favorecido, se é a equipe carioca por ter pontuado com um jogador a menos ou o time da casa por ter evitado a derrota que lhe tiraria da liderança.
O empate em 1 a 1 entre Palmeiras e Flamengo, na noite desta quarta-feira (14), no Allianz Parque, deixou o Campeonato Brasileiro em suspense tanto pela condição da tabela como pelo estado de ânimo das equipes. A vantagem de um ponto a favor dos paulistas permanece, com o saldo da equilibrada partida indefinido sobre quem sai mais favorecido, se é a equipe carioca por ter pontuado com um jogador a menos ou o time da casa por ter evitado a derrota que lhe tiraria da liderança.
Ao Palmeiras, o esforço em buscar o empate terá custo alto. O Palmeiras não terá os titulares Vitor Hugo e Gabriel Jesus contra o Corinthians, no Itaquerão, no sábado. Os dois estão suspensos. O Flamengo, no domingo, vai enfrentar o Figueirense no estádio do Pacaembu, em São Paulo - o time carioca será o mandante.
Na tabela, o Palmeiras segue na ponta, com 48 pontos, contra 47 do Flamengo. O Santos assumiu a terceira colocação provisoriamente, com 42 pontos. Em quarto lugar, o Atlético-MG tem a mesma pontuação do Santos, mas entra em campo nesta quinta para duelar com o Sport, no Independência.
A partida no Allianz Parque teve um primeiro tempo de muito estudo e uma segunda etapa de muita emoção. O Flamengo conseguiu abrir o placar com Alan Patrick, aos 17 minutos do segundo tempo, em falha defensiva. O empate veio como fruto da insistência, em chute de Gabriel Jesus aos 36 minutos.
Para um campeonato de pontos corridos, com jogo no meio de semana e a 13 rodadas do encerramento, a expectativa pelo encontro era excepcional. O líder contra o vice-líder, o confronto do melhor mandante com o melhor visitante alimentaram a "decisão antecipada" e fizeram o torcedor palmeirense sair de casa mais cedo para lotar as ruas dos arredores e imitar a festa da final da Copa do Brasil, no ano passado.
O mistério do técnico Cuca sobre o problema na coxa esquerda de Gabriel Jesus durou além do esperado. Em vez de a escalação das equipes ser divulgada com uma hora de antecedência, como é o habitual, somente 20 minutos antes do jogo os times titulares foram mostrados. O tamanho suspense atrapalhou até o locutor do estádio, que errou a apresentação. Somente minutos depois a informação foi corrigida, com o anúncio de que o artilheiro estava confirmado.
A tamanha preocupação parece ter deixado os jogadores nervosos. O ansioso Palmeiras errou passe logo na saída de bola e viu o Flamengo melhor nos minutos iniciais. Em vez de sufocar o visitante, como costuma fazer, foi o time da casa quem ficou acuado em um primeiro momento.
O Allianz Parque, mesmo mais vazio do que de costume, continuava um grande aliado. A punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por confusões em Brasília na partida entre os dois times no primeiro turno proibiu os visitantes de irem ao estádio e interditou o setor Gol Norte, onde em vez de torcedores, acomodava uma bandeira alviverde estendida nos assentos.
O Flamengo conseguiu demonstrar mais calma na maior parte do primeiro tempo. O time carioca criou as melhores chances por ter mais capacidade de trocar passes com paciência para descobrir um caminho. O Palmeiras tinha dificuldades para encontrar espaço, até o volante Márcio Araújo ser expulso, aos 40 minutos. Por coincidência, no lance seguinte Gabriel Jesus obrigou a Alex Muralha salvar o time.
O técnico Zé Ricardo remendou o time com o marcador Cuellar na vaga de Diego, principal articulador das jogadas. O recado foi claro: por ter dez em campo, o Flamengo estava contente com o empate. Cuca voltou para o segundo tempo com atitude oposta. Tirou o volante Gabriel, colocou o atacante Barrios e tentou sufocar o rival.
A ideia de espalhar o time pelo ataque e atrapalhar a marcação do Flamengo não deu certo. A equipe ficou lenta, com pouca efetividade, tanto que foi dominada em alguns momentos. Só se salvou com o empate pela persistência, que arrancou aplausos da torcida ao fim.
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