Publicada em 02 de Setembro de 2016 às 17:05

Tradição vira polêmica

Churrasco ao lado de baias de animais pode gerar estresse devido à movimentação e barulho

Churrasco ao lado de baias de animais pode gerar estresse devido à movimentação e barulho


CLAITON DORNELLES/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
A prática de fazer churrasquinho na beira dos pavilhões onde ficam acomodados os animais de raça, aqueles que disputam os concursos de melhores das raças, foi alvo de um princípio de polêmica na Expointer este ano. O impacto para os exemplares, como estresse e até eventual riscos de incêndio, levaram a comissão de feiras e exposições da pasta de Agricultura a recomendar mais comedimento nas confraternizações.
Na largada da exposição de 2016, alguns expositores e até associações apresentaram o problema. O foco da cizânia eram as sessões de assadinhos que se prolongavam na tarde ou até a madrugada, causando barulho e impedindo o repouso dos animais. "Proibir seria uma medida extrema. Mas precisa regrar, trata-se do bem-estar animal", disse o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Eduardo Finco, que chega a comparar a vida no parque a de um condomínio. "Não é tanto o churrasco, mas a algazarra, muitos gritam e pulam."
Um dos focos de mais queixas foi a área de ovinos. Os churrascos de peças inteiras bem em frente aos cercadinhos dos exemplares são diários. A Associação de Criadores de Hampshire Down exibe um cordeiro inteiro no espeto, que funciona como marketing da raça e faz os visitantes pararem, fazerem selfies com os celulares e esperar por uma pontinha do assado.
"É um pedacinho para cada. A carne da raça e considerada gourmet no mercado", exalta um representante da associação. Para 2017, a comissão poderá avaliar algumas medidas preventivas, que poderão ser discutidas na primeira reunião da comissão após a Expointer. No próximo ano, será reforçar a conduta com limites. "Somos gaúchos e gostamos de um bom churrasquinho", rende-se Finco. Os bombeiros informaram que não havia restrição no plano de incêndio. O capitão Daniel Moreno disse que não há riscos com o hábito. "Isso é tão comum, não tem razão para não continuar", esclareceu. 
A prática de fazer churrasquinho na beira dos pavilhões onde ficam acomodados os animais de raça, aqueles que disputam os concursos de melhores das raças, foi alvo de um princípio de polêmica na Expointer este ano. O impacto para os exemplares, como estresse e até eventual riscos de incêndio, levaram a comissão de feiras e exposições da pasta de Agricultura a recomendar mais comedimento nas confraternizações.
Na largada da exposição de 2016, alguns expositores e até associações apresentaram o problema. O foco da cizânia eram as sessões de assadinhos que se prolongavam na tarde ou até a madrugada, causando barulho e impedindo o repouso dos animais. "Proibir seria uma medida extrema. Mas precisa regrar, trata-se do bem-estar animal", disse o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Eduardo Finco, que chega a comparar a vida no parque a de um condomínio. "Não é tanto o churrasco, mas a algazarra, muitos gritam e pulam."
Um dos focos de mais queixas foi a área de ovinos. Os churrascos de peças inteiras bem em frente aos cercadinhos dos exemplares são diários. A Associação de Criadores de Hampshire Down exibe um cordeiro inteiro no espeto, que funciona como marketing da raça e faz os visitantes pararem, fazerem selfies com os celulares e esperar por uma pontinha do assado.
"É um pedacinho para cada. A carne da raça e considerada gourmet no mercado", exalta um representante da associação. Para 2017, a comissão poderá avaliar algumas medidas preventivas, que poderão ser discutidas na primeira reunião da comissão após a Expointer. No próximo ano, será reforçar a conduta com limites. "Somos gaúchos e gostamos de um bom churrasquinho", rende-se Finco. Os bombeiros informaram que não havia restrição no plano de incêndio. O capitão Daniel Moreno disse que não há riscos com o hábito. "Isso é tão comum, não tem razão para não continuar", esclareceu. 
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