Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 19:13

Gestores apostam na pujança do campo

Munhoz (Bradesco) e governador Sartori foram recebidos na Expointer pelo presidente do JC, Mércio Tumelero

Munhoz (Bradesco) e governador Sartori foram recebidos na Expointer pelo presidente do JC, Mércio Tumelero


CLAITON DORNELLES/JC
, do Rio de Janeiro, especial para o JC
O ambiente é mais favorável ao agronegócio do que como nunca, apostam o governador José Ivo Sartori (PMDB) e um dos membros do Conselho de Administração do Bradesco, José Alcides Munhoz, que se reuniram com dirigentes do Jornal do Comércio, nesta quinta-feira, na Casa JC na Expointer. A confirmação de Michel Temer na presidência da República, após a concussão do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, é vista como um fator para dar seguimento a mais investimento e crescimento no setor.
Sartori apontou que a edição deste ano da feira reforça a inovação como um trunfo do setor primário, que, segundo ele, "tem papel preponderante na economia gaúcha". O governador avalia que mudanças na estrutura interna do Parque de Exposições Assis Brasil possibilitaram melhores condições de visitação. Além disso, o chefe do governo estadual considera sinal de prestígio a presença, este ano, de ministros da Agricultura do Mercosul, que se reuniram com o titular da pasta no Brasil, Blairo Maggi. Para Sartori, o agronegócio registra uma elevação da autoestima "pela vontade de que haja a retomada da economia".
Munhoz reforçou que a percepção é de melhora da confiança das pessoas. "Já começou a mudar há alguns dias", observou o membro do conselho do Bradesco, vinculando às definições ocorridas em Brasília nos últimos dias. "É muito importante que acreditemos que o País é forte e rico, principalmente no agronegócio, que é o que movimenta a economia", ressaltou Munhoz, citando o avanço de 5% no PIB do setor primário em 2015 e que hoje representa 30% da balança comercial.
O conselheiro da instituição financeira, uma das maiores do Brasil, indicou que os preços das commodities agrícolas e o ambiente político favoráveis devem auxiliar em gerar condições ao crescimento das demais áreas da atividade. Munhoz apenas pontuou uma condição. "Vai depender do novo governo encaminhar as reformas, que terão grande impacto na área econômica."
O dirigente do banco espera a mudança de perspectiva, com crescimento a partir do fim do quarto trimestre deste ano e em 2017, o que valida a projeção apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na quarta-feira e que confirmado a taxa de juro básica em 14,25% ao ano. "Trabalha-se com aumento do PIB de 1% a 1,5% no próximo ano, e isso vai gerar mais emprego e renda, fundamentais ao impulso da economia."
O membro do conselho do Bradesco validou sua expectativa após conversar com fabricantes de máquinas que estão na Expointer. O setor fala, segundo Munhoz, em alta de 20% nos negócios frente a 2015. "Muitas dizem que já estão até contratando funcionários." Para o banco, que é o maior repassador privado de recursos do Bndes, a retomada do segmento valida a presença nas maiores feiras do agronegócio do País, de Esteio a eventos no Paraná, São Paulo, Bahia e Tocantins.
O ambiente é mais favorável ao agronegócio do que como nunca, apostam o governador José Ivo Sartori (PMDB) e um dos membros do Conselho de Administração do Bradesco, José Alcides Munhoz, que se reuniram com dirigentes do Jornal do Comércio, nesta quinta-feira, na Casa JC na Expointer. A confirmação de Michel Temer na presidência da República, após a concussão do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, é vista como um fator para dar seguimento a mais investimento e crescimento no setor.
Sartori apontou que a edição deste ano da feira reforça a inovação como um trunfo do setor primário, que, segundo ele, "tem papel preponderante na economia gaúcha". O governador avalia que mudanças na estrutura interna do Parque de Exposições Assis Brasil possibilitaram melhores condições de visitação. Além disso, o chefe do governo estadual considera sinal de prestígio a presença, este ano, de ministros da Agricultura do Mercosul, que se reuniram com o titular da pasta no Brasil, Blairo Maggi. Para Sartori, o agronegócio registra uma elevação da autoestima "pela vontade de que haja a retomada da economia".
Munhoz reforçou que a percepção é de melhora da confiança das pessoas. "Já começou a mudar há alguns dias", observou o membro do conselho do Bradesco, vinculando às definições ocorridas em Brasília nos últimos dias. "É muito importante que acreditemos que o País é forte e rico, principalmente no agronegócio, que é o que movimenta a economia", ressaltou Munhoz, citando o avanço de 5% no PIB do setor primário em 2015 e que hoje representa 30% da balança comercial.
O conselheiro da instituição financeira, uma das maiores do Brasil, indicou que os preços das commodities agrícolas e o ambiente político favoráveis devem auxiliar em gerar condições ao crescimento das demais áreas da atividade. Munhoz apenas pontuou uma condição. "Vai depender do novo governo encaminhar as reformas, que terão grande impacto na área econômica."
O dirigente do banco espera a mudança de perspectiva, com crescimento a partir do fim do quarto trimestre deste ano e em 2017, o que valida a projeção apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na quarta-feira e que confirmado a taxa de juro básica em 14,25% ao ano. "Trabalha-se com aumento do PIB de 1% a 1,5% no próximo ano, e isso vai gerar mais emprego e renda, fundamentais ao impulso da economia."
O membro do conselho do Bradesco validou sua expectativa após conversar com fabricantes de máquinas que estão na Expointer. O setor fala, segundo Munhoz, em alta de 20% nos negócios frente a 2015. "Muitas dizem que já estão até contratando funcionários." Para o banco, que é o maior repassador privado de recursos do Bndes, a retomada do segmento valida a presença nas maiores feiras do agronegócio do País, de Esteio a eventos no Paraná, São Paulo, Bahia e Tocantins.
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