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Economia

- Publicada em 30 de Setembro de 2016 às 18:35

Petróleo fecha em alta em meio a otimismo sobre corte de produção da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (30), apagando as perdas de mais cedo, quando abriram em queda de mais de 1%. O mercado de energia vem reagindo desde quarta-feira ao acordo preliminar anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de realizar um corte na produção. Os detalhes, no entanto, só serão conhecidos em novembro, quando o cartel fará sua reunião oficial. Até lá, o sentimento do investidor deve variar entre otimismo e ceticismo sobre a eficácia do acordo.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (30), apagando as perdas de mais cedo, quando abriram em queda de mais de 1%. O mercado de energia vem reagindo desde quarta-feira ao acordo preliminar anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de realizar um corte na produção. Os detalhes, no entanto, só serão conhecidos em novembro, quando o cartel fará sua reunião oficial. Até lá, o sentimento do investidor deve variar entre otimismo e ceticismo sobre a eficácia do acordo.
O WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 0,85%, a US$ 48,24 por barril. Já o Brent para dezembro avançou 0,76% e ultrapassou a barreira psicológica dos US$ 50, fechando a US$ 50,19. Hoje também foi o último dia de negociações do Brent de novembro, que fechou em queda de 0,36%, a US$ 49,06 por barril.
Nas últimas duas sessões, os preços do petróleo subiram mais de 7%, impulsionados pelo anúncio da Opep durante o Fórum Internacional de Energia, realizado na Argélia nesta semana. O cartel pretende cortar a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, dos 33,2 milhões de barris por dia de agosto. O detalhamento sobre quais países terão a produção limitada ainda será discutido na próxima reunião da Opep, que acontece em 30 de novembro, em Viena.
Depois do rali inicial, cresceram dúvidas sobre se o acordo realmente será implementado e foi por isso que o petróleo começou o dia de hoje no campo negativo. Analistas também expressaram preocupação com alguns membros do cartel que nem sempre se mostraram dispostos a cortar os níveis de produção. Além disso, há dúvidas sobre se o corte proposto estará alinhado com a demanda.
"A Opep pode ter reafirmado sua relevância e mostrado que ainda tem o poder de exercer influência no mercado de petróleo, mas muitos investidores acabaram percebendo que a mudança de estratégia do cartel pode não ser uma panaceia para o excesso de oferta global", disse a corretora PVM.
Contribuindo para o sentimento de ceticismo sobre a eficácia do corte na produção da Opep, a consultoria Baker Hughes divulgou hoje o balanço semanal de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos e o número total subiu para 425, 7 a mais que na semana passada.
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