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Economia

- Publicada em 30 de Setembro de 2016 às 12:25

Dívida líquida do Setor Público sobe a 43,3% do PIB em agosto, diz BC

Agência Estado
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu para 43,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, ante 42,5% de julho. Em dezembro de 2015, estava em 36,2% do PIB. A dívida líquida do Governo Central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 2,638 trilhões. As informações, divulgadas nesta sexta-feira, 30, são do Banco Central. A instituição previa que a relação da DLSP com o PIB chegaria a 43,4% em agosto.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu para 43,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, ante 42,5% de julho. Em dezembro de 2015, estava em 36,2% do PIB. A dívida líquida do Governo Central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 2,638 trilhões. As informações, divulgadas nesta sexta-feira, 30, são do Banco Central. A instituição previa que a relação da DLSP com o PIB chegaria a 43,4% em agosto.
Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 4,272 trilhões, o que representou 70,1% do PIB. Este é o maior porcentual já verificado na série histórica do BC, que começou em dezembro de 2006. Em julho, essa relação estava em 69,6% e a previsão do BC para o resultado do mês passado era de uma taxa de 70,2%. No melhor momento da série história, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,69% do PIB.
A dívida bruta do governo é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País. Atualmente, o foco das agências está voltado para o andamento das reformas fiscais.
Na última terça-feira, o analista sênior do grupo de risco soberano da Moody's, Samar Maziad, alertou que "a demora de reformas fiscais pode levar a dívida bruta a superar 90% do PIB".
De acordo com o BC, a elevação na relação de dívida líquida/PIB acumulada no ano - de 7,1 pontos porcentuais - foi decorrente de do impacto da incorporação de juros (+4,2 pontos), valorização cambial de 17% no período (+3,4 pontos), déficit primário (+1 ponto), efeito da evolução do PIB nominal (-1,1 ponto) e da paridade da cesta de moedas (-0,3 ponto).
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