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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2016 às 19:44

Inflação medida pelo IGP-M em 12 meses pode ficar em um dígito, projeta a FGV

Reajustes de salários na construção é um dos fatores que motivou avanço do INCC

Reajustes de salários na construção é um dos fatores que motivou avanço do INCC


ANTONIO PAZ/JC
A tendência da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em 12 meses é continuar a desacelerar, podendo abandonar os dois dígitos em outubro. A avaliação foi feita nesta quinta-feira pelo superintendente adjunto para Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros, ao comentar o índice de setembro.
A tendência da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em 12 meses é continuar a desacelerar, podendo abandonar os dois dígitos em outubro. A avaliação foi feita nesta quinta-feira pelo superintendente adjunto para Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros, ao comentar o índice de setembro.
O IGP-M acelerou para 0,20%, após 0,15% em agosto. Trata-se do terceiro mês seguido que a taxa fica nessa faixa. Já a variação acumulada em 12 meses até setembro foi de 10,66%. A última vez que a taxa esteve abaixo dos dois dígitos foi em setembro de 2015, quando marcou 8,35%.
Na avaliação de Quadros, três fatores devem contribuir para a acomodação do IGP-M mensal: ausência de pressão forte gerada pelo dólar, expectativa de grandes safras de commodities agrícolas no mercado internacional, principalmente de soja e de milho, e o fim da influência negativa do fenômeno climático El Niño. "O IGP-M deve continuar nessa trajetória estável com pequenas oscilações", disse. "Já tivemos três taxas próximas de 0,20%", destacou.
No IGP-M de setembro, com 60% do peso no índice, o avanço do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve maior contribuição para o resultado total. Dentro do IPA, o grupo que mais gerou pressão para cima foi o de matérias-primas brutas, com destaque para o minério de ferro e para a soja, mas Quadros não demonstra preocupação com esses itens.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,40% para 0,16% entre agosto e setembro, influenciado pelo grupo alimentação. Os combustíveis também impactaram em baixa o IPC, com queda da gasolina (-1,13%) e do etanol (-0,59%). Com relação ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), a aceleração de 0,26% para 0,37% também reflete cenário pontual de reajuste de salários anual da mão de obra. Segundo Quadros, esse indicador deve continuar relativamente estável, visto que o setor de construção ainda deve demorar a se recuperar.
 
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