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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 18:40

Petróleo fecha na maior alta diária desde abril após consenso sobre produção

Agência Estado
Os preços do petróleo subiram com força nesta quarta-feira (28), após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar que chegou a um consenso sobre um corte na produção de petróleo em novembro, apesar de o plano não ter sido finalizado.
Os preços do petróleo subiram com força nesta quarta-feira (28), após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar que chegou a um consenso sobre um corte na produção de petróleo em novembro, apesar de o plano não ter sido finalizado.
A Opep chegou a um entendimento nesta quarta-feira de que um corte na produção de petróleo bruto é necessário para elevar os preços do petróleo, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, mas o cartel irá esperar até novembro para finalizar um plano para resolver um excesso de oferta que durou mais tempo do que o esperado.
O consenso foi alcançado depois de uma reunião de mais de quatro horas em Argel, capital da Argélia. Ela representa o primeiro reconhecimento da Opep de que é necessário tomar medidas para aliviar uma queda do preço do petróleo, que causou estragos nas economias dos países produtores
Uma pessoa familiarizada com o assunto disse que o cartel estava considerando cortar a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia em relação aos níveis de agosto, de 33,2 milhões de barris por dia.
Exatamente como os cortes de produção seriam alcançados não está claro. A fonte disse que um comitê seria formado para estudar a forma de realizar os cortes e, em seguida, informar o cartel na sua próxima reunião em 30 de novembro, em Viena.
O petróleo Brent para dezembro fechou em alta de US$ 2,72 (+5,84%), a US$ 49,24 por barril, na ICE. E o petróleo WTI para novembro avançou US$ 2,38 (+5,32%), a US$ 47,05 por barril, na Nymex. Ambos os contratos tiveram a maior alta diária desde abril.
Os analistas, no entanto, continuam céticos de que todos os membros do grupo estariam de acordo com os cortes de produção, uma vez que o Irã compete para aumentar sua participação de mercado, assim como a Líbia e a Nigéria, que já disseram que querem aumentar a sua produção.
"Estou muito cético. Há tantos buracos que poderia ser um revés. Eu só vou acreditar quando realmente chegarem de fato a um acordo", disse Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities.
Também nesta quarta-feira, dados positivos de estoques nos EUA ajudaram nos ganhos. Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,882 milhão de barris na semana encerrada em 23 de setembro, para 502,716 milhões de barris, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam aumento de 3,1 milhões de barris nos estoques.
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