Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2016 às 19:45

BC espera déficit de US$ 18 bi para contas externas brasileiras

O Banco Central (BC) informou que espera um saldo negativo de US$ 18 bilhões para as contas externas do Brasil neste ano. Até agosto, a projeção era de déficit de US$ 15 bilhões. As contas externas são as transações comerciais e financeiras do País com o resto do mundo.
O Banco Central (BC) informou que espera um saldo negativo de US$ 18 bilhões para as contas externas do Brasil neste ano. Até agosto, a projeção era de déficit de US$ 15 bilhões. As contas externas são as transações comerciais e financeiras do País com o resto do mundo.
Essa mudança ocorreu principalmente devido ao desempenho das importações e das viagens, segundo o BC. "Na importação, tivemos alguma reação nos últimos meses em relação ao que vinha acontecendo ao longo do primeiro semestre. Também teve viagem internacional, que responde mais rápido a mudanças no câmbio", afirmou o chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel.
Em agosto, as contas externas do Brasil tiveram mais um mês de saldo negativo. O déficit no mês somou US$ 579 milhões. O rombo é o menor para o mês desde 2007, quando as contas externas tiveram saldo positivo de US$ 1,23 bilhão. Em agosto do ano passado, o déficit registrado foi de US$ 2,6 bilhões.
No acumulado do ano, o déficit nas transações correntes soma US$ 13,12 bilhões, o menor rombo desde 2009, quando o déficit do período era de US$ 10,6 bilhões. Nos oito primeiros meses do ano passado, o rombo era de US$ 46,16 bilhões. O BC estima que as transações correntes terão, em setembro, um déficit de cerca de US$ 1,6 bilhão.
Com taxa de câmbio mais favorável, os gastos dos brasileiros no exterior voltaram a subir e chegaram a US$ 1,29 bilhão, valor superior à despesa de US$ 1,26 bilhão no mesmo período de 2015. A balança comercial teve um superávit de US$ 3,9 bilhões no mês passado, resultado de US$ 16,9 em exportações e US$ 13 bilhões em importações. No mesmo mês do ano passado, o saldo foi de US$ 2,4 bilhões, com US$ 15,4 bilhões exportados e US$ 12,9 bilhões importados.
O BC informou, ainda, que houve um aumento no investimento direto no País, que passou de US$ 5,25 bilhões em agosto de 2015 para US$ 7,2 bilhões no mês passado. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o investimento direto no Brasil soma US$ 41,10 bilhões, inferior aos US$ 42,17 bilhões do mesmo período do ano passado.
Foi mantida, pelo BC, a projeção de investimento direto no País de US$ 70 bilhões para 2016. Para setembro, a expectativa é de uma entrada de US$ 6,5 bilhões. Até 22 de setembro, os dados indicam ingresso de US$ 4,6 bilhões.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO