Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 23 de Setembro de 2016 às 17:47

Juros futuros fecham em queda, amparados na ideia de corte iminente da Selic

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular desta sexta-feira (23) o sinal de baixa visto ao longo da sessão, embora no período da tarde o movimento tenha perdido força. A ideia de que estão dadas as condições para o início imediato dos cortes da Selic seguiu como pano de fundo para o comportamento das taxas nesta sexta-feira de agenda fraca e sem destaques no noticiário. De novidade, apenas o discurso feito ontem à noite pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, como fator adicional para estimular o alívio da curva.
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular desta sexta-feira (23) o sinal de baixa visto ao longo da sessão, embora no período da tarde o movimento tenha perdido força. A ideia de que estão dadas as condições para o início imediato dos cortes da Selic seguiu como pano de fundo para o comportamento das taxas nesta sexta-feira de agenda fraca e sem destaques no noticiário. De novidade, apenas o discurso feito ontem à noite pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, como fator adicional para estimular o alívio da curva.
Ao final da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (232.340 contratos) fechou em 13,820%, de 13,835% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2019 (171.175 contratos) terminou em 12,22%, de 12,25%. O DI janeiro de 2019 (159.535 contratos) passou de 11,66% para 11,64%. O DI janeiro de 2021 (102.445 contratos) fechou em 11,71%, ante 11,72% no ajuste anterior.
"O mercado seguiu hoje tranquilo, refletindo ainda o IPCA-15, a fala do Meirelles e o discurso do Ilan dando maior indicação de que os cortes da Selic começam em outubro", afirmou o trader de renda fixa do Banco Sicredi, Getulio Ost.
Durante evento em São Paulo, na noite de ontem, o presidente do BC destacou que o horizonte relevante para a política monetária "não é estático". "Ele se desloca continuamente com o passar do tempo. Dentro dessa estratégia consistente, à medida que avançam os meses, as ações de política monetária passam a dar mais importância, de maneira gradual, para períodos igualmente à frente", afirmou. Disse ainda que "agindo de maneira prudente, já obtivemos resultados". "As expectativas de inflação convergiram para 4,5% a partir de 2018. Para 2017, a mediana das expectativas declinou desde junho, de 5,5% para 5,1%", ressaltou.
No período da tarde, o ambiente tornou-se menos propenso à tomada de risco no exterior - com o petróleo aprofundando as perdas e pesando nas ações - e o investidor da renda fixa aproveitou para realizar um pouco de lucros, o que reduziu o ímpeto de queda das taxas futuras.
Já com a sessão regular encerrada, o Ministério do Trabalho informou que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) teve saldo líquido negativo de 33,9 mil vagas em agosto, número que ficou próximo da mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de fechamento de 35 mil postos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO