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Economia

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 19:36

Petrobras gastará US$ 105 bilhões com o pagamento de dívidas

Ao apresentar o Plano de Negócios para o período entre 2017 e 2021 a empresários do setor petrolífero na noite desta quarta-feira, o presidente da Petrobras destacou o esforço da companhia para se recuperar e executar seus investimentos previstos em US$ 74,1 bilhões. Isso porque, segundo o executivo, de uma demanda total de recursos de US$ 179 bilhões para os próximos cinco anos, US$ 105 bilhões se referem a pagamentos do serviço da dívida e amortizações. Deste total, só de amortizações o valor chega a cerca de US$ 73 bilhões, além de outros US$ 32 bilhões em despesas financeiras.
Ao apresentar o Plano de Negócios para o período entre 2017 e 2021 a empresários do setor petrolífero na noite desta quarta-feira, o presidente da Petrobras destacou o esforço da companhia para se recuperar e executar seus investimentos previstos em US$ 74,1 bilhões. Isso porque, segundo o executivo, de uma demanda total de recursos de US$ 179 bilhões para os próximos cinco anos, US$ 105 bilhões se referem a pagamentos do serviço da dívida e amortizações. Deste total, só de amortizações o valor chega a cerca de US$ 73 bilhões, além de outros US$ 32 bilhões em despesas financeiras.
"Ou seja, de uma demanda total de US$ 179 bilhões, US$ 105 bilhões são de serviço da dívida, vejam o tamanho dessa questão para nós", destacou Parente. Por isso, segundo Parente, o programa de vendas de ativos de US$ 19,5 bilhões para os próximos dois anos e as parcerias são essenciais para a Petrobras conseguir executar seu programa de investimentos.
"Não existe necessidade de novas captações nesse período. Na realidade, como é um programa que pressupõe a desalavancagem (redução da dívida), o que estamos fazendo é o pagamento de amortizações da ordem de US$ 73 bilhões", disse. Parente ressaltou a ênfase da empresa na disciplina do uso de seu capital para evitar erros como os ocorridos no passado, com investimentos que não dão retorno. Parente citou, como exemplo, que na última sexta-feira a Petrobras pagou R$ 1 bilhão de um financiamento junto ao Bndes referente às obras do Comperj, que estão paradas. O Comperj foi uma das principais obras atingidas por casos de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato.
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